Há 4 meses a Facebook comprou uma empresa de óculos de realidade virtual, Oculus, por uma avultada quantia, levantando interrogações sobre a lógica desse enorme investimento. Uma das interpretações é que dada a volatilidade dos seus utilizadores, como num local de diversão mundana, o FB corre o risco de ficar fora de moda e cair a pique. Assim, da mesma forma como um cinquentão compra um desportivo descapotável para parecer “cool”, esta entrada do FB na realidade virtual pode ser apenas uma forma de rejuvenescer a imagem e de se tentar manter atraente.
Recentemente li um artigo na “Courrier” sobre a Google, descrevendo como esta está empenhada e a investir na construção de um futuro melhor para a humanidade. Uma colecção de desafios fantásticos, supostamente comparáveis ao de Kennedy de colocar um homem na lua na década de sessenta: balões para levar a internet aos aborígenes, casas construídas rapidamente com impressoras 3D, turbinas eólicas voadoras, robots inteligentes (sim, porque para burro…). Tudo isto com meios quase infindáveis à disposição, laboratórios de topo, recursos humanos que são os melhores dos melhores, condições de trabalho de sonho …. Até parece que a Google não é uma empresa, mas antes uma excêntrica fundação. Cheira-me a excessivo. Se é certo que os resultados da investigação têm o seu tempo de gestação, alguns resultados devem aparecer. Duas vezes no dossier, era referida uma experiencia que permitiu melhorar em 25% o sucesso do reconhecimento de voz. Não será mau mas cheira a magro. Fico a pensar se o fundo daquela “excêntrica feira de investigação” não será simplesmente a promoção da imagem do que fundamentalmente é “apenas” uma agência de publicidade, também sujeita a forte volatilidade do seu público…
Num contexto um pouco diferente aquele anúncio da Amazon planear usar drones para fazer as entregas também me parece mais uma campanha de imagem do que um projecto industrial e económico sério.
Coisa prática, corri o tradutor da Google para um poema do J Brel do qual fiz uma tradução livre recentemente – aqui - . O resultado, abaixo transcrito, é pouco abonatório para os fantásticos laboratórios que tentam moldar o nosso futuro. Mesmo sem ser coisa de ir à lua, parece-me que poderiam algo um bocadinho mais cool!
Recentemente li um artigo na “Courrier” sobre a Google, descrevendo como esta está empenhada e a investir na construção de um futuro melhor para a humanidade. Uma colecção de desafios fantásticos, supostamente comparáveis ao de Kennedy de colocar um homem na lua na década de sessenta: balões para levar a internet aos aborígenes, casas construídas rapidamente com impressoras 3D, turbinas eólicas voadoras, robots inteligentes (sim, porque para burro…). Tudo isto com meios quase infindáveis à disposição, laboratórios de topo, recursos humanos que são os melhores dos melhores, condições de trabalho de sonho …. Até parece que a Google não é uma empresa, mas antes uma excêntrica fundação. Cheira-me a excessivo. Se é certo que os resultados da investigação têm o seu tempo de gestação, alguns resultados devem aparecer. Duas vezes no dossier, era referida uma experiencia que permitiu melhorar em 25% o sucesso do reconhecimento de voz. Não será mau mas cheira a magro. Fico a pensar se o fundo daquela “excêntrica feira de investigação” não será simplesmente a promoção da imagem do que fundamentalmente é “apenas” uma agência de publicidade, também sujeita a forte volatilidade do seu público…
Num contexto um pouco diferente aquele anúncio da Amazon planear usar drones para fazer as entregas também me parece mais uma campanha de imagem do que um projecto industrial e económico sério.
Coisa prática, corri o tradutor da Google para um poema do J Brel do qual fiz uma tradução livre recentemente – aqui - . O resultado, abaixo transcrito, é pouco abonatório para os fantásticos laboratórios que tentam moldar o nosso futuro. Mesmo sem ser coisa de ir à lua, parece-me que poderiam algo um bocadinho mais cool!
São mais de dois mil e eu que ver dois
A chuva tem soldados ele parece uma outra
São mais de dois mil e eu que ver dois
E eu sei que falar ele deve dizer "eu te amo! "
Deve dizer "eu te amo! "
Acho que eles são de nada prometer
Estes dois são muito fina para ser desonesto
São mais de dois mil e eu que ver dois
E de repente ele chora ele chora a ferver
Estão todos rodeados em suado gordura
Eaters e esperança mostre que o nariz
Mas estes dois rasgado super dor
Cães abandonados a façanha de juiz
A vida não faz nenhum presente e o nome de Deus, que está triste
Orly no domingo com ou sem Becaud!
E agora eles choram quero dizer tanto
No início ele era quando eu digo "ele"
Enquanto eles são rebaixados eles não ouvir nada
O choro do outro e, em seguida
E infinitamente como dois corpos que oram
Infinitamente lentamente estes dois órgãos estão separados
E separando ambos lágrima corpo
E eu juro que eles gritam e, em seguida, eles mostram
Mais uma vez tornar-se um reverter fogo
E então, redéchirent preparem-se os olhos
E depois para trás à medida que a maré vai,
Ele consome despedida ele baba algumas palavras
Mexeu a mão vaga e, de repente, ele fugiu
Fugiu sem olhar para trás e, em seguida, ele desaparece
Comido pelas escadas
E, em seguida, ele desaparece comido pelas escadas
E ela fica lá da cruz do coração, a boca aberta
Sem um grito, sem uma palavra ela sabe que a sua morte
Ele vem da cruz agora, ela se transforma
E ainda os retornos seus braços vão para o chão
É isso aí! Ela mil anos a porta está fechada
Aqui sem luz ele gira sobre si mesmo
E ela já sabe ele sempre vai virar
Ela perdeu os homens mas não perde o amor
Amor disse-lhe revoilà desnecessário
Ela morava projetos o que não vai esperar
O frágil revoilà antes de ser para venda
Eu estou aqui, eu sou eu não me atrevo a fazer qualquer coisa por ela
Os petiscos multidão como qualquer fruta
Sem comentários:
Enviar um comentário