Ouço estupefacto que vai ser apresentado um plano nacional de prevenção de suicídio, em que, aparentemente, a principal medida consiste em aumentar o preço das bebidas alcoólicas. E lá ouvi a explicação da sequência fatal: dificuldades, depressão, bebida e suicídio. Assim, se o preço da bebida subir, o suicídio baixa! Desde já recomendo que caso não funcione se passe a proibir as bebidas alcoólicas e certamente se anulará o problema. Que o dinheiro dos meus impostos seja desperdiçado a fazer planos destes, incomoda-me porque isto é estúpido, e muito, e passo a explicar.
Em primeiro lugar, uma muito grande parte do consumo de bebidas alcoólicas não entra nessa sequência e para essa larga maioria será “apenas” mais um aumento de impostos. Em segundo lugar, não me parece que pagar mais 20% ou 30% ou beber menos 20 ou 30% tenha algum impacto relevante. Acho mesmo que isto é insultuoso para quem desesperado entrou nesse caminho.
Não sou especialista no assunto, mas é óbvio que quem chega a esse ponto o fez por perder a esperança e essa, esperança não se consegue recuperar por decreto, nem muito menos por imposto. Há uma batalha neste campo que este governo está a perder e que é fazer as pessoas acreditar. E, para começar, é fundamental acreditarmos que somos governados por gente séria, honesta e íntegra. Não resisto a sugerir, e apenas a título de exemplo, que tirem da televisão Miguel Relvas a falar dos sacrifícios que todos os portugueses suportaram, depois de ele ter feito uma passagem de ano de luxo num hotel chique do Rio de Janeiro. Desculpem-me a ironia mas isto é mais simples, mais eficaz e mais barato do que engendrar estes planos delirantes.
Em primeiro lugar, uma muito grande parte do consumo de bebidas alcoólicas não entra nessa sequência e para essa larga maioria será “apenas” mais um aumento de impostos. Em segundo lugar, não me parece que pagar mais 20% ou 30% ou beber menos 20 ou 30% tenha algum impacto relevante. Acho mesmo que isto é insultuoso para quem desesperado entrou nesse caminho.
Não sou especialista no assunto, mas é óbvio que quem chega a esse ponto o fez por perder a esperança e essa, esperança não se consegue recuperar por decreto, nem muito menos por imposto. Há uma batalha neste campo que este governo está a perder e que é fazer as pessoas acreditar. E, para começar, é fundamental acreditarmos que somos governados por gente séria, honesta e íntegra. Não resisto a sugerir, e apenas a título de exemplo, que tirem da televisão Miguel Relvas a falar dos sacrifícios que todos os portugueses suportaram, depois de ele ter feito uma passagem de ano de luxo num hotel chique do Rio de Janeiro. Desculpem-me a ironia mas isto é mais simples, mais eficaz e mais barato do que engendrar estes planos delirantes.
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