22 janeiro 2013

Coisas de comboios

Ao ver as imagens do acidente de ontem, lembrei-me da Índia – aí é habitual haver acidentes assim. E lembrei-me do acidente de Alcafache em que uma simples descoordenação provoca umas largas dezenas de mortas. Mas isto foi há 28 anos e ao que parece a existência de um simples meio de comunicação permanente com os maquinistas teria evitado a tragédia.

Desta vez não houve tragédia mas, para mim, é absolutamente incrível que na linha principal do país, em que tantos milhões foram gastos e enterrados, ainda possa acontecer um choque frontal assim!

2 comentários:

Anónimo disse...

O choque não foi frontal, foi um Intercidades que embateu na traseira de um Regional. Aconteceu devido às condições climatéricas anormais que retiraram a aderência aos comboios na travagem. O Regional já teve dificuldades para parar completamente num semáforo vermelho, tendo inclusivé ultrapassado o mesmo em alguns metros, quando o mais rápido e pesado Intercidades não conseguiu sequer parar e embateu na traseira do Regional a cerca de 49 km/h. Ficou provado que o mesmo já vinha a tentar travar desde mais de 700 metros antes, mas pouca velocidade conseguiu reduzir em todo esse espaço.

Carlos Sampaio disse...

Efetivamente, o termo "frontal" não está bem aplicado. Não foi frente contra frente, foi frente em movimento contra uma traseira parada. De qualquer forma, mantenho a questão/interrogação: isto "pode" acontecer, assim, na linha principal do país?