Ó juventude rica e incompreendida! Um amigo mais velho, um pedaço de liberdade, um vislumbre de pátria ter-te-ia sido bastante, e no entanto sentias ânsias doentias por entre colegas rudes e insípidos mestres-escola! Dentro de tais limites perdi rapidamente a minha alegre inocência e descobri a sede de conhecimento e de prazer; ao mesmo tempo, aprendi a dor da existência, a sensação de alheamento e a mais perigosa de todas as doenças da alma, a pena de mim mesmo.
Hermann Hesse in “Contos sublimes”
Hermann Hesse in “Contos sublimes”
1 comentário:
Mais se sabe sobre o que existe, mais se sabe sobre o vazio.
Algures entre a ignorância socrática e o medo do niilismo, quanto mais pensamos (e assim existimos), de menos somos.
Um abraço.
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