AFA - American Family Association. Com poucos dias de intervalo vi esta poderosa associação conservadora americana envolvida em dois casos curiosos.
A AFA achou grave que a Ford fizesse publicidade em revistas “gays” e pressionou a construtora de automóveis, ameaçando lançar uma acção de boicote contra os seus modelos. A Ford foi sensível à pressão e suspendeu a publicidade. De seguida os “gays” pressionaram e, em duas semanas, a Ford deu o dito por não dito e retomou esses anúncios.
Resultado: AFA – 0; Gays - 1.
A AFA não gosta da tendência verificada nos EUA de, em vez de se desejar um cristão “Feliz Natal”, se falar somente em laicas “Festas Felizes”. E lançou um boicote contra a cadeia Target, que tem 1400 lojas, por ela não falar explicitamente em Natal. 700 000 pessoas protestaram e a Target cedeu. A AFA tem mais marcas e cadeias na mira.
Resultado: AFA – 1; Laicos - 0
Duas sugestões
Eu acho que tudo se resolveria se, por exemplo, a Ford segmentasse o mercado: Ford para cristãos, Volvo para gays, Jaguar para judeus, Mazda para islâmicos e etc. O retalho também poderia criar redes de lojas especializadas à sombra de crucifixos, crescentes, estrelas de David, olho maçónico e por aí fora.
Duas constatações.
Algo me diz que esta civilização está a andar para trás,,,
Sem dúvida que o pressionar está muito na moda. Pressão é, por definição, uma força distribuída numa superfície. Entre a origem da força e o alvo existe um meio que é utilizado para transmitir e distribuir o efeito.
E um corolário.
São estes os problemas importantes e agudos da nossa sociedade e que justificam a mobilização maciça de boas vontades. Face a eles, os milhões de subnutridos do planeta, crianças sem escola, doentes sem assistência médica devida e outras misérias humanas são uma simples fatalidade e parte daqueles insondáveis desígnios supremos contra os quais somos todos impotentes.
A AFA achou grave que a Ford fizesse publicidade em revistas “gays” e pressionou a construtora de automóveis, ameaçando lançar uma acção de boicote contra os seus modelos. A Ford foi sensível à pressão e suspendeu a publicidade. De seguida os “gays” pressionaram e, em duas semanas, a Ford deu o dito por não dito e retomou esses anúncios.
Resultado: AFA – 0; Gays - 1.
A AFA não gosta da tendência verificada nos EUA de, em vez de se desejar um cristão “Feliz Natal”, se falar somente em laicas “Festas Felizes”. E lançou um boicote contra a cadeia Target, que tem 1400 lojas, por ela não falar explicitamente em Natal. 700 000 pessoas protestaram e a Target cedeu. A AFA tem mais marcas e cadeias na mira.
Resultado: AFA – 1; Laicos - 0
Duas sugestões
Eu acho que tudo se resolveria se, por exemplo, a Ford segmentasse o mercado: Ford para cristãos, Volvo para gays, Jaguar para judeus, Mazda para islâmicos e etc. O retalho também poderia criar redes de lojas especializadas à sombra de crucifixos, crescentes, estrelas de David, olho maçónico e por aí fora.
Duas constatações.
Algo me diz que esta civilização está a andar para trás,,,
Sem dúvida que o pressionar está muito na moda. Pressão é, por definição, uma força distribuída numa superfície. Entre a origem da força e o alvo existe um meio que é utilizado para transmitir e distribuir o efeito.
E um corolário.
São estes os problemas importantes e agudos da nossa sociedade e que justificam a mobilização maciça de boas vontades. Face a eles, os milhões de subnutridos do planeta, crianças sem escola, doentes sem assistência médica devida e outras misérias humanas são uma simples fatalidade e parte daqueles insondáveis desígnios supremos contra os quais somos todos impotentes.
E dos crucifixos esquecidos nas escolas portuguesas, nem falamos.
2 comentários:
Mensagem recebida!!!
Aproveito para deixar os meus votos de Boas festas e de um excelente ano de 2006, durante o qual se realizem os V. melhores desejos...
Para um deles, contribuirei concerteza :-)
discussões cristãs em horário natalicio!
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