Ficaram-me duas imagens marcantes deste último Dia de Portugal. Uma é o estranho apagão de Cavaco Silva e seria importante esclarecer os portugueses sobre o que se passa realmente com o seu Presidente. Outra é a imagem de Mário Nogueira sorrindo satisfeito de orelha a orelha com a barulheira feita pelos manifestantes, que muito perturbou as cerimónias. Inquirido pela comunicação social disse, e cito de memória, que em democracia as pessoas têm direito a manifestarem-se livremente.
Ora bem, se num próximo congresso ou manifestação ele estiver a discursar e aparecer um grupo ruidoso de antagonistas a assobia-lo e a insultá-lo, será que ele continuará a defender o tal “democrático direito à manifestação” ou denunciará violenta e veementemente uma “falta de respeito pela democracia”? Pois é, certamente referirá a falta de respeito, com razão, e eu não vejo porque uma manifestação sindical deve merecer mais respeito do que a celebração do Dia de Portugal, muito pelo contrário.
Quem ateia fogos, presumindo que a direcção do vento o há-de levar para longe do seu jardim, está a correr um risco muito grande e a esquecer-se de que nunca deu bom resultado brincar ao pirómano.
Ora bem, se num próximo congresso ou manifestação ele estiver a discursar e aparecer um grupo ruidoso de antagonistas a assobia-lo e a insultá-lo, será que ele continuará a defender o tal “democrático direito à manifestação” ou denunciará violenta e veementemente uma “falta de respeito pela democracia”? Pois é, certamente referirá a falta de respeito, com razão, e eu não vejo porque uma manifestação sindical deve merecer mais respeito do que a celebração do Dia de Portugal, muito pelo contrário.
Quem ateia fogos, presumindo que a direcção do vento o há-de levar para longe do seu jardim, está a correr um risco muito grande e a esquecer-se de que nunca deu bom resultado brincar ao pirómano.
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