Num livro que estou a ler, encontrei uma suposta citação de Muawiyah, o primeiro califa dos omíadas, no século 7, capital em Damasco, actual Síria, que dizia aos educadores dos seus filhos “Ensina-os a nadar porque haverá sempre alguém que possa escrever por eles”. Independentemente da veracidade da citação, ela é representativa das prioridades do reinar – mais importante do que o saber erudito é o saber prático e a sobrevivência.
Esta semana foi coroado em Espanha o primeiro rei com formação superior. Provavelmente os anteriores saberiam nadar, ou, pelo menos e certamente, caçar. Ao mesmo tempo a nova rainha é uma plebeia, antes casada e divorciada e com mais algumas novidades e inovações. Como dizia há uns anos o indignado PG: “Nunca deveria ser possível alguém dizer – eu já dormi com a rainha!” – pelo menos, com conhecimento público e papeis passados.
Se estes reis são assim tão diferentes, a questão que fica é: a monarquia tem espaço para estas inovações ou elas reduzem e aniquilam o espírito e a função da monarquia? O futuro o dirá.
Esta semana foi coroado em Espanha o primeiro rei com formação superior. Provavelmente os anteriores saberiam nadar, ou, pelo menos e certamente, caçar. Ao mesmo tempo a nova rainha é uma plebeia, antes casada e divorciada e com mais algumas novidades e inovações. Como dizia há uns anos o indignado PG: “Nunca deveria ser possível alguém dizer – eu já dormi com a rainha!” – pelo menos, com conhecimento público e papeis passados.
Se estes reis são assim tão diferentes, a questão que fica é: a monarquia tem espaço para estas inovações ou elas reduzem e aniquilam o espírito e a função da monarquia? O futuro o dirá.
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