07 janeiro 2011

Notas de um ano novo

Enfim…
"Enfim" não é uma palavra bonita para começar um ano novo (em minúsculas). Nunca tive tanta falta de pachorra para ver telejornais. Uma (pré)campanha para as presidenciais para a qual só apetece dizer : esperamos bem que pior seja impossível. Um candidato (pré)ganhador que só fica bem calado. E para já continua calado sobre as suas acções da SLN … dizem que comprou 1 e vendeu a 2,4, perfeitamente avalizado por um tal Oliveira e Costa. E um BPN com um buraco de vários mil milhões de euros… como é possível? E sou eu (e nós todos) que temos que pagar? E quando foi o empreiteirozito lá dos apartamentos que faliu e que os deixou “pagos” pelos compradores mas na realidade hipotecados ao seu banco? Como não se chamava Oliveira e Costa, não tinha amigos bons e os compradores não eram importantes, lá tiveram estes que pagar duas vezes o preço.
As situações de crise podem ser mobilizadoras, momentos em que se concentram esforços, em que se foca o fundamental rejeitando o acessório, mas este não parece ser. Só vejo ratos estúpidos, egoístas e pouco sérios que se recusam a salvar o navio e ainda não perceberam que a continuar assim o naufrágio está aí a seguir.
Vamos lá a ver se ganho coragem para continuar a escrever por aqui algo de jeito e de diferente. Neste momento, a vontade de correr os ratos a pontapé sobrepõe-se a tudo o resto.

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