24 janeiro 2011

O cão, a caravana e os outros

Dizia o candidato Cavaco Silva em campanha que os “ataques baixos” que lhe eram dirigidos deveriam ser ignorados porque “o cão ladra e a caravana passa”. E acrescentava que só apenas após o fim da campanha teria tempo para ler o que diziam sobre ele.
A campanha acabou, recém-reeleito e tendo entretanto lido, ou não, os ditos ataques, apressou-se a dizer que a “verdade venceu a calúnia” e que a “honra venceu a infâmia”. Afinal parece que sempre prestou alguma atenção aos latidos, que não os esqueceu e que até tem vontade de ajustar contas. Para lá das banalidades de circunstância a mensagem pouco conseguiu fugir disto. O peso relativo destas “conclusões” no discurso de vitória foi enorme e preocupante.
Senhor Presidente, o facto de ter ganho as eleições não o branqueia de nada. Se as alegadas “calúnias” tinham fundamento, continuarão a tê-lo, independentemente das fontes ou das motivações, e o senhor como qualquer cidadão terá que responder por isso.
Ou será que agora que a caravana parou, “vozes de burro não sobem ao céu”?
PS:
Alegre: Epílogo de uma derrota anunciada
Nobre: O mérito de não ser dos “aparelhos”. É algo, mas não mais do que isso.
Francisco ? como se chama?: a vitória é difícil mas é nossa.
JM Coelho: E que se fará agora com aquela votação na Madeira? Grande imbróglio!
Defensor Moura : ….

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