A Europa queria instituir um dia europeu contra a pena de morte a 10 de Outubro, durante a presidência portuguesa. A abolição da pena de morte é seguramente um tema caro a Portugal, assunto em que o nosso país é orgulhosamente pioneiro. E, se existem valores europeus indiscutíveis e inquestionáveis, a abolição da pena de morte aí deveria estar inscrita, sem a mínima discussão. Queria a Europa toda, menos a Polónia. Esta, piamente do alto dos seus altares, achou que não “valia a pena” a instituição desse dia senão se não se juntasse no cabaz o aborto e a eutanásia...
O abortar esta iniciativa por uma birra que dizem ser eleitoralista, é lamentável. Assim como também é condenável este mistura abusiva de causas. Não é de forma nenhuma incoerente lutar pela abolição da pena de morte e, ao mesmo tempo, defender a eutanásia ou o aborto.
Trata-se da mesma Polónia que se mostra como um dos mais irredutíveis e intransigentes negociadores cada vez que há que tomar uma decisão. Já perdi a conta aos assuntos europeus que estiverem em compasso de espera até se “convencer a Polónia”! Inclusive, tiveram o desplante de invocarem a sua condição de vítimas do nazismo para, 50 anos depois, pedirem mais dinheiro... aos alemães. Já começamos a estar fartos destes coitadinhos. Se houvesse mais “polónias” na Europa, ou se ela tivesse aderido mais cedo, o projecto europeu estaria muitas milhas atrás do que está hoje.
Este e outros casos vêm confirmar a necessidade da Europa se reformar. Ninguém gosta de ser sócio minoritário sem poder de decisão e ver serem-lhe impostas resoluções relevantes contra a sua vontade, mas ou se acaba com estas “polonices” ou elas acabarão com a Europa.
O abortar esta iniciativa por uma birra que dizem ser eleitoralista, é lamentável. Assim como também é condenável este mistura abusiva de causas. Não é de forma nenhuma incoerente lutar pela abolição da pena de morte e, ao mesmo tempo, defender a eutanásia ou o aborto.
Trata-se da mesma Polónia que se mostra como um dos mais irredutíveis e intransigentes negociadores cada vez que há que tomar uma decisão. Já perdi a conta aos assuntos europeus que estiverem em compasso de espera até se “convencer a Polónia”! Inclusive, tiveram o desplante de invocarem a sua condição de vítimas do nazismo para, 50 anos depois, pedirem mais dinheiro... aos alemães. Já começamos a estar fartos destes coitadinhos. Se houvesse mais “polónias” na Europa, ou se ela tivesse aderido mais cedo, o projecto europeu estaria muitas milhas atrás do que está hoje.
Este e outros casos vêm confirmar a necessidade da Europa se reformar. Ninguém gosta de ser sócio minoritário sem poder de decisão e ver serem-lhe impostas resoluções relevantes contra a sua vontade, mas ou se acaba com estas “polonices” ou elas acabarão com a Europa.
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