Conheci um alemão (tinha que ser alemão...!) que, para testar e comprovar que não tinha dependências, uma vez por ano, durante um mês inteiro, não fumava, não bebia café, não comia chocolate nem tomava bebidas alcoólicas. Ignoro se a lista de abstinências continuaria por outros campos mais pessoais, mas não é relevante para este caso aqui.
Eu acho que seria engraçado haver, não um mês, mas uma semana sem telemóveis. Obviamente que numa base voluntária, como o dia europeu sem carros, nunca funcionaria. Talvez pudesse acontecer, imaginemos, se houvesse uma ameaça importante que obrigasse todas os operadores a desligarem as suas redes por motivos de segurança.
Antes de sair de casa ou do local de trabalho, será normal pensar “aonde vou”, “que vou fazer”, “que necessito de preparar” e “que devo levar”. Seria normal, mas já não o é. “Não sei que hotel tenho reservado?” – telefono a perguntar! "Não marquei o encontro?” – telefono para marcar; “Não trouxe o relatório?” – telefono a pedir o seu envio por email. Ou seja, as facilidades de comunicação tornam-nos descuidados e desorganizados. Como uns novos ricos que tendo dinheiro para gastar à fartazana, não têm e a mínima preocupação em saber sequer o preço das coisas que compram: “chega sempre para tudo!”.
Uma semana sem telemóveis? Ia ser giro, ia!!!
Eu acho que seria engraçado haver, não um mês, mas uma semana sem telemóveis. Obviamente que numa base voluntária, como o dia europeu sem carros, nunca funcionaria. Talvez pudesse acontecer, imaginemos, se houvesse uma ameaça importante que obrigasse todas os operadores a desligarem as suas redes por motivos de segurança.
Antes de sair de casa ou do local de trabalho, será normal pensar “aonde vou”, “que vou fazer”, “que necessito de preparar” e “que devo levar”. Seria normal, mas já não o é. “Não sei que hotel tenho reservado?” – telefono a perguntar! "Não marquei o encontro?” – telefono para marcar; “Não trouxe o relatório?” – telefono a pedir o seu envio por email. Ou seja, as facilidades de comunicação tornam-nos descuidados e desorganizados. Como uns novos ricos que tendo dinheiro para gastar à fartazana, não têm e a mínima preocupação em saber sequer o preço das coisas que compram: “chega sempre para tudo!”.
Uma semana sem telemóveis? Ia ser giro, ia!!!
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