A notícia vem atrasada, mas não tanto como pode parecer à primeira vista. O novo milinénio foi celebrado a 12 de Setembro passado na Etiópia que, ao contrário da esmagadora maioria do mundo, ainda segue o calendário juliano.
Em entrevista que ouvi a um responsável etíope, dizia este que era importante que a Etiópia fosse notícia por algo de positivo e festivo, ao contrário do que é habitual. Acrescentou ainda que a utilização desse calendário era uma prova de identidade cultural e um factor diferenciador. É que o calendário gregoriano é uma imposição “ocidental e cristã” que eles, civilização com raízes históricas fortes, rejeitam. Bom... eu acho que nessa perspectiva o juliano não estará muito melhor, uma vez que foi uma imposição “romana e imperial”.
Tudo isto seria muito giro e apenas folclórico, não fosse o facto de um calendário não ser propriamente um elemento simbólico. Para lá da questão do alinhamento com o resto do mundo, um calendário deve estar acertado com o ciclo solar e, nesse aspecto, fundamental realce-se, o gregoriano é mais perfeito do que o juliano. Quando o que a ciência demonstra e a racionalidade aconselha é preterido em benefício da “especificidade cultural”, os resultados estão à vista.
Em entrevista que ouvi a um responsável etíope, dizia este que era importante que a Etiópia fosse notícia por algo de positivo e festivo, ao contrário do que é habitual. Acrescentou ainda que a utilização desse calendário era uma prova de identidade cultural e um factor diferenciador. É que o calendário gregoriano é uma imposição “ocidental e cristã” que eles, civilização com raízes históricas fortes, rejeitam. Bom... eu acho que nessa perspectiva o juliano não estará muito melhor, uma vez que foi uma imposição “romana e imperial”.
Tudo isto seria muito giro e apenas folclórico, não fosse o facto de um calendário não ser propriamente um elemento simbólico. Para lá da questão do alinhamento com o resto do mundo, um calendário deve estar acertado com o ciclo solar e, nesse aspecto, fundamental realce-se, o gregoriano é mais perfeito do que o juliano. Quando o que a ciência demonstra e a racionalidade aconselha é preterido em benefício da “especificidade cultural”, os resultados estão à vista.
Foto googleada da página da Globo.
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