Hoje está a acabar o meu fim de semana enquanto na maior parte do mundo está apenas a começar....
Aqui na Argélia o fim de semana é quinta e sexta-feira, pelo princípio de que sexta-feira é o dia santo islâmico, assim como sábado é o judeu e domingo o cristão. No entanto, por questões práticas, a grande maioria dos países islâmicos está já rendida ao fim de semana “internacional”.
À partida, esta diferença parecia implicar “somente” (?!) a descoordenação de não haver mais do que 3 dias por semana sincronizados com Portugal. Fora desses 3 dias, está-se desencontrado e condicionado: ou é fim de semana lá, ou cá.
Mas há mais. Primeiro descobri que é fácil não ter fim de semana de todo. Sendo na 5ª e na 6ª solicitado pelo que se passa do outro lado, e entretido a dar sequência, é fácil encadear as semanas umas nas outras sem pausa. Tento “controlar-me” para pelo menos na 6ªfeira tentar desligar. Não foi bem o caso de hoje...
Depois, aos dias em que não se trabalha, nós chamamos “sábado” e “domingo”. A consequência é ver-me a chamar “domingo” à sexta-feira e “sábado” à quinta.
O outro efeito imprevisto, e mais radical, é a anulação completa da conceito de mudança de semana. Aqui a semana passada terminou há 2 dias, na quarta-feira anterior enquanto que em Portugal já foi há bastante mais tempo. Amanhã, aqui, quando se falar no início da próxima semana será dentro de 7 dias, no sábado seguinte; em Portugal será dentro de 2 dias na segunda-feira seguinte. A defesa é apagar do glossário as expressões “esta semana” e “final de semana”. Veremos se o “fim de semana” resistirá.
Aqui na Argélia o fim de semana é quinta e sexta-feira, pelo princípio de que sexta-feira é o dia santo islâmico, assim como sábado é o judeu e domingo o cristão. No entanto, por questões práticas, a grande maioria dos países islâmicos está já rendida ao fim de semana “internacional”.
À partida, esta diferença parecia implicar “somente” (?!) a descoordenação de não haver mais do que 3 dias por semana sincronizados com Portugal. Fora desses 3 dias, está-se desencontrado e condicionado: ou é fim de semana lá, ou cá.
Mas há mais. Primeiro descobri que é fácil não ter fim de semana de todo. Sendo na 5ª e na 6ª solicitado pelo que se passa do outro lado, e entretido a dar sequência, é fácil encadear as semanas umas nas outras sem pausa. Tento “controlar-me” para pelo menos na 6ªfeira tentar desligar. Não foi bem o caso de hoje...
Depois, aos dias em que não se trabalha, nós chamamos “sábado” e “domingo”. A consequência é ver-me a chamar “domingo” à sexta-feira e “sábado” à quinta.
O outro efeito imprevisto, e mais radical, é a anulação completa da conceito de mudança de semana. Aqui a semana passada terminou há 2 dias, na quarta-feira anterior enquanto que em Portugal já foi há bastante mais tempo. Amanhã, aqui, quando se falar no início da próxima semana será dentro de 7 dias, no sábado seguinte; em Portugal será dentro de 2 dias na segunda-feira seguinte. A defesa é apagar do glossário as expressões “esta semana” e “final de semana”. Veremos se o “fim de semana” resistirá.
2 comentários:
Passa a agenda a ter "apenas" as datas e nomes dos dias, sem a ideia de descanso ou de trabalho associada e sem as balizas de anos e anos de habituação...!
Adaptações que não imaginamos, no momento de partir...
Que grande confusão!
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