10 março 2006

Planeta Forbes

É sempre interessante, quase apaixonante, dar uma vista de olhos à lista ordenada dos mais ricos do mundo publicada pela Forbes. Folhear os nomes e a pequena/grande história por trás de cada nome, mais curta/mais longa, mais feia/mais elegante.

A deste ano acabou de sair e traz mais gente. Passamos de 691 para 793 milionários. Veremos se com a desvalorização do dólar a tendência não será para subir ainda mais… Dos 452 nomes, 57%, são “self-made men”, ou seja, foram eles que criaram a sua fortuna. Admirável! A riqueza destes 793 indivíduos, somada, é ligeiramente superior ao PIB da Alemanha, sétima economia mundial.

À cabeça, e pela décima segunda vez consecutiva (!), está Bill Gates. Ironicamente, apesar de assentar a sua fortuna numa empresa tecnológica, nunca inventou realmente nada de importante. Aproveitou e muitíssimo bem o erro de avaliação estratégico da IBM que não foi capaz de prever o sucesso dos PC’s (se tivesse previsto, o sucesso não teria ocorrido mas isso é outra história…).

De realçar a quantidade de “jovens” russos, a maior parte na casa dos 40, que jogaram muito bem nas privatizações de Ieltsin receitadas pelo FMI. Enquanto Roman Abramovich, mais conhecido cá por ser patrão do Chelsea, lá está num brilhante 11º lugar, o seu colega Mikhail Kodorkovski, que era o homem mais rico da Rússia, desapareceu. Está a cumprir 8 anos de prisão na Sibéria por fraude fiscal. A diferença, mais subtil, é que Kodorkovski mostrou veleidades de intervir politicamente: “easy comes, easy goes!”

Da grande e pujante China, nem um para amostra. Chineses de Tawain, Hong Kong, Singapura e outros países, há. De África, nem um nome. Estranho! Creio existirem por lá uns nomes que deverão ter escapado ao radar.

Num “modesto” 746º lugar, salta à vista a inglesa Joanne Rowling de 40 anos. “Só” escreveu 8 livros que venderam 310 milhões de exemplares. Os livros tinham no título “Harry Potter”.

Ainda uma menção para a subida de Steve Jobs para o 140º lugar. Foi dado como arrumado depois da quase ruína da Apple. Criador nato e teimoso regressou e hoje Ipod, Itunes e Pixar são nomes que dispensam apresentações.

E há mais, muito mais, em http://www.forbes.com/billionaires/

2 comentários:

Anónimo disse...

Por favor não nos bombardies com estas bisbilhutices, nem parece teu!
Estes não são de certeza mais afurtunados que tu ou eu! Apenas têm,umas peças metálicas e papeis de troca,a sobrar nos bolsos!
Quando morrerem as suas gavetas mais importantes encontrar-se-ão ocas e os bolsos idem.

Anónimo disse...

Qual é a % de analfabetos nos Mundo; a % de auto-didatas;a % meios educativos; a % de quem quer apreender alguma coisa e não pode por não ter meios económicos ,e pior ainda, sociais; qual a percentagem de conhecimento que nos é obrigatório ter e medido em que base; etc...muito mais teria a inunciar mas nem vale a pena.