Este mundo está sempre a tempo de nos surpreender! O New York Times de hoje apresenta o resultado de um estudo feito nos “States” (aliás, isto, mesmo só lá!) sobre a influência de ser ou não objecto de prece na recuperação de uma importante cirurgia cardíaca.
O estudo durou quase 10 anos e envolveu 1802 doentes que receberam um bypass de coronária. Dividiram-nos em três grupos. Um deles não foi “rezado”. Os outros dois grupos sim, mas um deles sabia que estava a ser “rezado” e o outro ignorava. Escolheram congregações religiosas para rezar, dando-lhes mesmo instruções precisas sobre a frase a incluir, igual para todos, não fossem algumas preces resultarem mais incisivas e, quem sabe, de efeito diferenciado.
Em conclusão, parece que as orações não deram grandes vantagens aos “rezados”. Pelo contrário, aqueles que o sabiam desenvolveram mais complicações pós-operatórias, talvez por ansiedade.
Os “pró-preces” acham que o estudo não é conclusivo porque existem muitos casos concretos em que se sabe que a oração teve efeito positivo. Um problema que não foi resolvido, também, é que não foi considerada no estudo a quantidade (é isso: calculada e somada) de preces que cada paciente recebeu dos seus amigos, familiares e outras congregações que rezam diariamente e genericamente pelos doentes do mundo. E, isto, pode ter induzido distorções!!!
O estudo durou quase 10 anos e envolveu 1802 doentes que receberam um bypass de coronária. Dividiram-nos em três grupos. Um deles não foi “rezado”. Os outros dois grupos sim, mas um deles sabia que estava a ser “rezado” e o outro ignorava. Escolheram congregações religiosas para rezar, dando-lhes mesmo instruções precisas sobre a frase a incluir, igual para todos, não fossem algumas preces resultarem mais incisivas e, quem sabe, de efeito diferenciado.
Em conclusão, parece que as orações não deram grandes vantagens aos “rezados”. Pelo contrário, aqueles que o sabiam desenvolveram mais complicações pós-operatórias, talvez por ansiedade.
Os “pró-preces” acham que o estudo não é conclusivo porque existem muitos casos concretos em que se sabe que a oração teve efeito positivo. Um problema que não foi resolvido, também, é que não foi considerada no estudo a quantidade (é isso: calculada e somada) de preces que cada paciente recebeu dos seus amigos, familiares e outras congregações que rezam diariamente e genericamente pelos doentes do mundo. E, isto, pode ter induzido distorções!!!
Ironias à parte, cada qual tem o pleno direito de invocar os seus valores e a sua fé, seja ela qual for e por maioria de razão nestes momentos críticos. Acredito que estabilidade psíquica e emocional é seguramente um factor importante para a estabilidade fisiológica. Agora, esta perspectiva de que umas horas de prece, quase profissionalizadas, têm que ajudar, parece-me mais o oposto do que deveria ocorrer. Não estou a ver o impacto positivo para o doente conhecer que o seu nome faz parte duma lista que é endereçada regularmente por essa espécie de “pré-carpideiros”. Enfim, cada qual como cada um e se isso for respeitado, já está bem.
1 comentário:
...só lá realmente...a excentricidade impera...mesmo na Medicina!...mas Médicos deste Mundo, ou mudam de postura, ou serão dentro de poucos anos deglutidos pela Engenharia. Deixarão de ser omnipotentes, para serem apenas meros executantes...
dedico a minha prece ao conhecimento e á verdade
Teresa
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