Não gosto da palavra “crise” de costas largas. Não gosto que proclamem à exaustão que estamos em crise. Fala-se da crise como se fosse uma coisa exógena que chegou e se instalou perante a nossa completa impotência. Menos gosto de ouvir dizer que estamos em crise crónica, como se fosse uma espécie de fatalidade permanente e insanável. Mas, pior ainda, é que muitas vezes, mesmo quando se invoca o seu carácter crónico, não se deixa de acreditar, lá no fundo, que se trata de algo transitório e que “há-de mudar”, da mesma forma como depois da tempestade vem sempre uma bonança. Como se a única dúvida fosse a duração da tempestade.
Não, não estamos em crise, nem podemos resignadamente esperar que o vento mude, enquanto discutimos a dita em tertúlias mais ou menos animadas. Estamos inseridos numa realidade dinâmica. Com contextos mas ou menos difíceis. Com especificidades que mudam dia a dia. Com aspectos muito negativos e também com oportunidades. E em que “só” temos de melhorar o que está mal e desenvolver as oportunidades. Com esforço, com determinação e com as nossas próprias as mãos.
Esqueçamos a crise e concentremo-nos no que temos que fazer para evoluir. Crise mesmo é ficar entretido a apreciar e a comentar a dita.
Não, não estamos em crise, nem podemos resignadamente esperar que o vento mude, enquanto discutimos a dita em tertúlias mais ou menos animadas. Estamos inseridos numa realidade dinâmica. Com contextos mas ou menos difíceis. Com especificidades que mudam dia a dia. Com aspectos muito negativos e também com oportunidades. E em que “só” temos de melhorar o que está mal e desenvolver as oportunidades. Com esforço, com determinação e com as nossas próprias as mãos.
Esqueçamos a crise e concentremo-nos no que temos que fazer para evoluir. Crise mesmo é ficar entretido a apreciar e a comentar a dita.
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