Gosto bastante de música, mas, frequentemente, sofro de um problema de excesso de expectativa.
Vejamos alguns exemplos e começando pela anglo-saxónica, onde, como já me disseram, o meu desfasamento não se mede em anos mas sim em décadas. Depois dos gloriosos 70’s dos Pink Floyd e Genesis/Peter Gabriel, alguém conseguiu sequer chegar perto? Não, eu acho que não. Em consequência, ligo pouco ao que se faz por aí...
Música de expressão francesa. Grandes autores, grandes intérpretes. Apesar de uns trabalhos recentes com algum interesse de Alain Souchon, alguém conseguiu chegar perto sequer do grande Jacques Brel e, em particular, do seu assombroso álbum final, “Les Marquises”? Não, eu acho que não.
Música brasileira. Todo um mundo, que nós, portugueses, tivemos o privilégio de descobrir cedo. Mas... o que se faz hoje, estará ao nível daquela fase da qual destaco Chico Buarque e a grande obra “Construção”? Não, eu acho que não.
Música portuguesa. Consciente da dificuldade de ser juiz em causa própria, considero que temos um património riquíssimo e nem vale a pena debitar nomes. Mas, nos últimos cinco anos, quantos trabalhos de fôlego foram feitos que perdurarão? Excluindo talvez os inéditos de António Variações, pelos Humanos, e o excelente “Norte” de Jorge Palma, não me ocorre mais nada. Mesmo o aparentemente inesgotável Sérgio Godinho perde-se em novas versões de sucessos antigos, no que já me parece mais uma delapidação do que uma reinvenção.
Tenho buscado música por outros cantos do mundo. Das minhas idas frequentes à Argentina, há meia dúzia de anos, ficaram destacados o incontornável Piazzolla e Adriana Varela. Mas... depois da “Balada para un loco” que mais se poderá fazer? Muito pouco, acho eu.
A seguir ao Magreb, com Cheb Mami e Souad Massi, vários gregos, a Turquia com Onur Akim, chegou agora a vez dos Balcãs. Comprei dois CD’s, de Goran Bregovic e Boris Kovac. Bom, muito bom mesmo. Ainda bem que existe tanto mundo. Mas.... depois da fabulosa “Ballads at the end of time” do segundo, se calhar vai ser difícil encontrar melhor....
Vejamos alguns exemplos e começando pela anglo-saxónica, onde, como já me disseram, o meu desfasamento não se mede em anos mas sim em décadas. Depois dos gloriosos 70’s dos Pink Floyd e Genesis/Peter Gabriel, alguém conseguiu sequer chegar perto? Não, eu acho que não. Em consequência, ligo pouco ao que se faz por aí...
Música de expressão francesa. Grandes autores, grandes intérpretes. Apesar de uns trabalhos recentes com algum interesse de Alain Souchon, alguém conseguiu chegar perto sequer do grande Jacques Brel e, em particular, do seu assombroso álbum final, “Les Marquises”? Não, eu acho que não.
Música brasileira. Todo um mundo, que nós, portugueses, tivemos o privilégio de descobrir cedo. Mas... o que se faz hoje, estará ao nível daquela fase da qual destaco Chico Buarque e a grande obra “Construção”? Não, eu acho que não.
Música portuguesa. Consciente da dificuldade de ser juiz em causa própria, considero que temos um património riquíssimo e nem vale a pena debitar nomes. Mas, nos últimos cinco anos, quantos trabalhos de fôlego foram feitos que perdurarão? Excluindo talvez os inéditos de António Variações, pelos Humanos, e o excelente “Norte” de Jorge Palma, não me ocorre mais nada. Mesmo o aparentemente inesgotável Sérgio Godinho perde-se em novas versões de sucessos antigos, no que já me parece mais uma delapidação do que uma reinvenção.
Tenho buscado música por outros cantos do mundo. Das minhas idas frequentes à Argentina, há meia dúzia de anos, ficaram destacados o incontornável Piazzolla e Adriana Varela. Mas... depois da “Balada para un loco” que mais se poderá fazer? Muito pouco, acho eu.
A seguir ao Magreb, com Cheb Mami e Souad Massi, vários gregos, a Turquia com Onur Akim, chegou agora a vez dos Balcãs. Comprei dois CD’s, de Goran Bregovic e Boris Kovac. Bom, muito bom mesmo. Ainda bem que existe tanto mundo. Mas.... depois da fabulosa “Ballads at the end of time” do segundo, se calhar vai ser difícil encontrar melhor....
1 comentário:
Boris Kovac não é bom, é excelente!
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