22 setembro 2018

Quando não basta ser

A não recondução de Joana Marques Vidal como PGR pode ter muita lógica e muitas justificações. A apresentada pela PR da “homenagem à vitalidade da democracia” é algo patética.

Sem questão de fundo formal a impedir a recondução e sem nenhuma razão objetiva decorrente do desempenho de Joana Marques Vidal, esta decisão do governo foi tomada porque lhes apeteceu.

Pode até estar tudo muito certo e o desempenho da nova PGR continuar na linha da atual, mas no momento em que escaldam tantos processos com gente importante e muito próxima dos atuais inquilinos do poder, este apetite pela mudança parece muito, muito mau.

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