Eu, e muitos outros certamente , estou farto de ouvir notícias sobre a falha do Citius sem saber a razão de fundo. É grave que ele tenha colapsado na implementação do novo mapa judicial, mas o diagnóstico mínimo já devia ser conhecido. Aliás, sem isso seria difícil implementar as correcções necessárias. E então? Foi um problema estrutural? – A aplicação não estava preparada de todo/de raiz para a transição? Custa-me a crer que seja esse o caso, seria incompetência a mais. Estava teoricamente preparada mas na prática não? Ou seja, se tivesse sido usada de forma rigorosa suportaria a migração, mas na prática os processos tinham campos de referência em branco e daí ficarem perdidos no novo contexto? Se foi este o caso a responsabilidade é em parte de quem simplificou a sua utilização ao longo dos anos e também de quem tomou teoria igual a prática, que nestas áreas é uma ingenuidade perigosa.
Logo aqui temos dois cenários muito distintos e com responsabilidades de origens e níveis diferentes. Também me surpreende que agora “toda a gente sabia” que não ia funcionar quando na véspera não me recordo de nenhuma notícia específica sobre este potencial problema. Havia sim a corporação a protestar mas na generalidade, como é habitual. E este é um problema das nossas corporações, que as descredibiliza – estão sempre contra as mudanças, a defender o nada acontecer e a esfregar as mãos de contentamento quando algo corre mal. Ideias alternativas construtivas, muito poucas.
A comunicação social faz eco deste cruzar de espadas entre corporação e tutela, o público sabe que houve um problema, que para uns se resolve com a cabeça da ministra e para outros com um pedido de desculpas. É muito pouco, é pobre.
Logo aqui temos dois cenários muito distintos e com responsabilidades de origens e níveis diferentes. Também me surpreende que agora “toda a gente sabia” que não ia funcionar quando na véspera não me recordo de nenhuma notícia específica sobre este potencial problema. Havia sim a corporação a protestar mas na generalidade, como é habitual. E este é um problema das nossas corporações, que as descredibiliza – estão sempre contra as mudanças, a defender o nada acontecer e a esfregar as mãos de contentamento quando algo corre mal. Ideias alternativas construtivas, muito poucas.
A comunicação social faz eco deste cruzar de espadas entre corporação e tutela, o público sabe que houve um problema, que para uns se resolve com a cabeça da ministra e para outros com um pedido de desculpas. É muito pouco, é pobre.
Sem comentários:
Enviar um comentário