25 outubro 2014

Não há melhor no mundo

Para a minha última deslocação a Rabat os hotéis habituais estavam cheios. Procurei no “booking” algo razoável em preço e não demasiado exótico. Na viagem de ida perdi uma ligação e faltaria à primeira noite. Telefonei para informar e para me manterem a reserva para o dia seguinte. Tudo bem, teria que pedi-lo por email e, no entanto, debitavam-me a primeira noite. Deram-me o endereço electrónico, tentei duas vezes e a mensagem vinha para trás. Liguei de novo e ao tentar identificar-me, questionaram: “é o senhor a quem vamos debitar uma noite por não vir… ?” Correcto e afirmativo! Dei o meu endereço de email para ver se ao contrário funcionava, mas, de qualquer forma, o meu caso já estava aparentemente bem controlado.


À chegada, no dia seguinte, ainda tentei discutir o débito da noite anterior mas sem sucesso e pediram-me para pagar logo. Paguei, deram-me um recibo, mas a factura recebê-la-ia no último dia apenas… protestei, que não queria ficar à espera e prometeram-me no dia seguinte fazerem-me uma “factura comercial”. Nesse dia seguinte, depois de insistência, lá me produziram a factura “tipo comercial”. Era um simples documento de texto produzido ali no momento e pelo qual esperei cerca de 15 minutos. Protestei que não devia ser assim, ao pagar deviam fazer logo e automaticamente a factura. O senhor diz que não. Que eu ia ter uma factura comercial, que não havia coisa melhor no mundo (para eles não pagarem impostos, presumi eu).

O hotel não era mau de todo. Apenas aquela alcatifa… Ao fim de um longo dia quente e poeirento… não era a visão muito refrescante.

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