40 Anos depois, o acontecimento “25 de Abril”, que podia e devia ser consensual, continua a perder valor para quem não o viveu, desvalorizado pela politiquice entre pretensas apropriações e usurpações. E há demasiada nostalgia e lamentação. Nostalgia do antes, do respeitinho, nostalgia do depois, das canções de intervenção e até do PREC. E há lamentos. Lamento do 25 de Novembro, lamento das nacionalizações, lamento da descolonização, etc.
Tudo isto fica pela rama. O dia em si é/foi um dia fantástico e, bom ou mau, o nosso quadro sociopolítico actual não é tão diferente dos outros países que não tiveram uma PIDE, uma guerra colonial, um programa brutal de nacionalizações e outras particularidades. Neste ponto de vista o pós-revolução correu bem. O espírito do dia 25 de Abril foi cumprido e evoca-lo ou invoca-lo 40 anos para ultrapassar os problemas actuais é um sebastianismo rubro.
O que correu, e corre, mal não pode ser atribuído a esses episódios simbólicos que a esquerda e a direita hasteiam, seja pela positiva, seja pela negativa. Esses episódios são as árvores na frente da floresta. Se não tivessem existido, outros lhes teriam tomado o lugar. Nostalgia e lamentação ao jeito de um Brasil que considera não ter a pujança dos EUA por terem sido descobertos/colonizados por um latino e em vez de um anglo-saxão é preguiça e assumir a preguiça. O que corre mal é deficiência de atitude, é a desonestidade material e intelectual e o oportunismo. Subindo na cadeia de razões e procurando a causa primeira, esta será: seriedade. Daí para a frente tudo será possível.
Sejamos, portanto, sérios e sem preguiça olhemos e tratemos do que faltou depois do 25 de Abril e que ainda hoje falta. Para isso não precisamos de comemorações nem de nova revolução, bem pelo contrário. Precisamos de encarar e agir no dia-a-dia a sério sem suspiros nem lamentos.
Tudo isto fica pela rama. O dia em si é/foi um dia fantástico e, bom ou mau, o nosso quadro sociopolítico actual não é tão diferente dos outros países que não tiveram uma PIDE, uma guerra colonial, um programa brutal de nacionalizações e outras particularidades. Neste ponto de vista o pós-revolução correu bem. O espírito do dia 25 de Abril foi cumprido e evoca-lo ou invoca-lo 40 anos para ultrapassar os problemas actuais é um sebastianismo rubro.
O que correu, e corre, mal não pode ser atribuído a esses episódios simbólicos que a esquerda e a direita hasteiam, seja pela positiva, seja pela negativa. Esses episódios são as árvores na frente da floresta. Se não tivessem existido, outros lhes teriam tomado o lugar. Nostalgia e lamentação ao jeito de um Brasil que considera não ter a pujança dos EUA por terem sido descobertos/colonizados por um latino e em vez de um anglo-saxão é preguiça e assumir a preguiça. O que corre mal é deficiência de atitude, é a desonestidade material e intelectual e o oportunismo. Subindo na cadeia de razões e procurando a causa primeira, esta será: seriedade. Daí para a frente tudo será possível.
Sejamos, portanto, sérios e sem preguiça olhemos e tratemos do que faltou depois do 25 de Abril e que ainda hoje falta. Para isso não precisamos de comemorações nem de nova revolução, bem pelo contrário. Precisamos de encarar e agir no dia-a-dia a sério sem suspiros nem lamentos.
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