26 outubro 2013

Medir sim, mas o quê?

Aqui atrás, eu falava da problemática e das implicações de ter ou não ter um GPS. Ainda não o comprei e não sei se comprarei. No entanto, como agora tenho um iCoiso, coloquei lá uma coisa que regista os percursos que faço. Já não é mau. Fico a saber as distâncias, as velocidades e os desníveis. Não a uso como guia mas apenas como gravador. De vez em quando, na dúvida, lá tiro o coiso do saco para saber mais ou menos onde estou, com maior ou menor precisão conforme a cobertura no local e a representação dos caminhos que percorro nos mapas básicos que lá estão.

No entanto há uma diferença. Embora não esteja a olhar para ele, sei que aquela coisa está lá atrás no saco a medir continuamente os minutos e os segundos. Cada vez que paro para entrar ou sair água, colocar ou tirar uma camisola não me esqueço disso. Suspendo a contagem do tempo do coiso, ou não? A paragem é feita com algum stress, que antes não existia.

Isto faz-me lembrar da questão de medir até onde e o quê. Há um princípio básico de que não se consegue gerir o que não se consegue medir e é difícil não concordar. A questão está antes em medir o quê e estou cá com um palpite que esta facilidade em medir o imediato, por vezes nos afasta do fundamental. Que também se poderá medir mas não é com/como uma coisa qualquer. Assunto a seguir…

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