Por ter ido ouvir uma actuação musical acabei por, sem querer, assistir a umas comemorações do 25 de Abril. E é algo triste. Triste não pela tristeza dos tempos em que vivemos em si, triste pela evocação da causa-efeito entre o “não” 25 de Abril e a situação a que chegamos. A data da revolução é uma data querida para mim e não gosto de a ver apropriada desta forma porque aqueles que clamam por outro Otelo. Para já não falar dos que vão mais atrás ao Regicídio de 1908 e dos que continuam a achar que se não tivesse havido 25 de Novembro é que estaríamos bem.
Se todos os problemas da situação em que estamos fossem devidos apenas à malvada direita teríamos apenas metade deles! Onde estamos e como estamos é consequência de uma falha com origem em muitas latitudes. É abusivamente simplista e pouco sério suspirar, ou gritar, por outro Abril.
Depois, é uma falácia insistir na tecla da distribuição da riqueza como se fossemos simples recolectores. O nosso problema principal é pouca criação de riqueza que não se cria sozinha. Recorrendo à tal linguagem, para isso são necessários trabalhadores, de todos os tipos, e também investidores e capital. Com seriedade e respeito. Se há algo que quero pedir neste Abril é isso mesmo: seriedade e respeito.
Se todos os problemas da situação em que estamos fossem devidos apenas à malvada direita teríamos apenas metade deles! Onde estamos e como estamos é consequência de uma falha com origem em muitas latitudes. É abusivamente simplista e pouco sério suspirar, ou gritar, por outro Abril.
Depois, é uma falácia insistir na tecla da distribuição da riqueza como se fossemos simples recolectores. O nosso problema principal é pouca criação de riqueza que não se cria sozinha. Recorrendo à tal linguagem, para isso são necessários trabalhadores, de todos os tipos, e também investidores e capital. Com seriedade e respeito. Se há algo que quero pedir neste Abril é isso mesmo: seriedade e respeito.
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