Há uns tempos atrás eu queixava-me do anacronismo do espelho nas máquinas fotográficas de qualidade e dos preconceitos quanto ao mesmo por parte dos “profissionais”. Na altura, depois de algumas peripécias, acabei por comprar em saldo uma Olympus E3, que dizem ser profissional e, apesar de algumas nítidas melhorias e muitos mais botões, não me fez esquecer a velhinha Sony R1 e a sua Zeiss impecável.
Depois, quando vi o anúncio das Nex 3 e Nex 5, achei que a Sony tinha ouvido as minhas preces, mas enganei-me. Quando analisei melhor, entendi que essas Nex’s afinal são a outra coisa que também ainda não existia. Câmaras em tamanho pequeno com sensor de qualidade, tamanho grande (APS-C).
As reais sucessoras da R1, saíram agora. São as a Alpha 33 e 55 e sem compromissos. Têm tudo o que de vantagem tem uma “bridge” séria e até garantem aquilo que seria a “última” vantagem das reflex – a focagem por detecção de fase. Neste momento não há mais dúvidas. A Sony lidera e quem achar que o traque-traque do espelho móvel continua a ser fundamental, com todas as limitações que acarreta, está a trocar o racional pelo emotivo.
E uma reflexão: se a Sony lançou a R1 há 5 anos e demorou tanto a dar esta sequência, chegando somente agora que o assunto está na berra, porque será? Um palpite: a aquisição da Minolta e aquilo que em parte foi uma grande herança tecnológica terá sido ao mesmo tempo um banho de conservadorismo de que só agora se libertaram.
E a Canon e a Nikon que se cuidem.
E, se alguém quiser uma E3 + obj 12-60 de excelente qualidade a bom preço, o email está no perfil.
Nota: Foto extraída do site da Sony
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