Segundo entendi a França está a propor o retorno de ciganos ao seu país de origem, contra um prémio monetário e, ao mesmo tempo, a expulsar os imigrantes ilegais. É feio realizar uma acção selectiva dirigida a um grupo étnico mas comparar isso com as tristes e sinistras perseguições do passado é ignorância ou estupidez ou as duas coisas misturadas.
Pagar para saírem voluntariamente não é expulsar e ilegal é por definição ilegítimo e inaceitável. Ou devemos aplicar uma discriminação positiva, segundo a qual os ciganos e outras minorias étnicas podem permanecer ilegais e outros não?
A nossa sociedade tem um modelo que é aquele em que eu quero viver e tem regras que têm que ser cumpridas por quem cá chega. A defesa desse nosso “modus-vivendi” não passa por perseguir e banir os diferentes mas também não também é compatível com tolerar desvios que o violam. Não me incomoda nada ver um cigano na rua, ou um africano, ou um árabe ou um esquimó, mas não quero ter um acampamento de ciganos no jardim público em frente à minha casa nem quero ver a minha rua igual a uma de um bairro popular africano. E presumo até que muitos dos manifestantes solidários não se sentiriam muito confortáveis num cenário desses.
Os políticos e os “fazedores de opinião” que no alto das suas torres, entre duas cachimbadas, fazem pueris discursos sobre a defesa da diversidade ignorando os efeitos intrusivos que o “excesso de diversidade” pode trazer, estão ao lado da história. Ou conseguem descer à rua e entender, ou os extremistas, esses sim xenófobos e perigosos, irão capitalizar o fenómeno e será feio.
Pagar para saírem voluntariamente não é expulsar e ilegal é por definição ilegítimo e inaceitável. Ou devemos aplicar uma discriminação positiva, segundo a qual os ciganos e outras minorias étnicas podem permanecer ilegais e outros não?
A nossa sociedade tem um modelo que é aquele em que eu quero viver e tem regras que têm que ser cumpridas por quem cá chega. A defesa desse nosso “modus-vivendi” não passa por perseguir e banir os diferentes mas também não também é compatível com tolerar desvios que o violam. Não me incomoda nada ver um cigano na rua, ou um africano, ou um árabe ou um esquimó, mas não quero ter um acampamento de ciganos no jardim público em frente à minha casa nem quero ver a minha rua igual a uma de um bairro popular africano. E presumo até que muitos dos manifestantes solidários não se sentiriam muito confortáveis num cenário desses.
Os políticos e os “fazedores de opinião” que no alto das suas torres, entre duas cachimbadas, fazem pueris discursos sobre a defesa da diversidade ignorando os efeitos intrusivos que o “excesso de diversidade” pode trazer, estão ao lado da história. Ou conseguem descer à rua e entender, ou os extremistas, esses sim xenófobos e perigosos, irão capitalizar o fenómeno e será feio.
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