Com surpresa e tristeza leio a notícia da morte de João Aguiar. Tendo lido toda a sua obra de ficção, considero-o um dos melhores escritores portugueses contemporâneos, apesar de não ter feito assim tantas capas de revista nem incendiado as polémicas necessárias para a conveniente ribalta. Talvez agora o seu desaparecimento ajude a equacioná-lo e a colocá-lo onde tem direito.
Sabendo que ele não se esgota de forma alguma no registo histórico, será uma oportunidade para questionar o rigor e a forma de tantos romances ditos históricos que por aí pululam. João Aguiar tinha o cuidado de no final, em meia dúzia de páginas, deixar registado bem claro e honestamente o que era comprovado, o que era apenas provável e o que era de sua ficção, sempre dentro do plausível.
Esclarecido, frontal, rigoroso e expressivo. Em resumo, e para quem não o conhece, por favor leiam-no. É pedir pouco mas é tudo.
Sabendo que ele não se esgota de forma alguma no registo histórico, será uma oportunidade para questionar o rigor e a forma de tantos romances ditos históricos que por aí pululam. João Aguiar tinha o cuidado de no final, em meia dúzia de páginas, deixar registado bem claro e honestamente o que era comprovado, o que era apenas provável e o que era de sua ficção, sempre dentro do plausível.
Esclarecido, frontal, rigoroso e expressivo. Em resumo, e para quem não o conhece, por favor leiam-no. É pedir pouco mas é tudo.
Nota: Foto Googleada
1 comentário:
Faço minhas as palavras do Carlos!
Leiam ... vale a pena.
Não li os livros todos como o Carlos, mas li uma grande parte e é sem dúvida um grande escritor.
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