Não sei se haverá proporcionalmente mais padres pedófilos do que na população em geral, mas se o problema nasce apenas nas “hormonas” e na “fraqueza da carne” a provocarem a quebra do voto de castidade, porque é que esse desvio não acontece com um parceiro natural, uma mulher adulta, em vez de rapazes menores, tão condenável e repugnante sob todos os pontos de vista? Simplesmente por estarem mais acessíveis e ser mais facilmente disfarçável ?
Das duas uma: ou a pedofilia é excepção minoritária e a quebra de castidade também ocorre frequentemente com mulheres adultas e nesse caso por simples projecção a proporção de padres não castos será enorme, ou efectivamente a pedofilia é predominante no desvio e, neste caso, coloca-se a questão do porquê dessa preferência. Ambas as situações são embaraçosas para a igreja católica e cabe-lhe fazer o respectivo trabalho de casa de investigação, sem enterrar a cabeça na areia.
A castidade imposta na juventude não representará, em muitos casos, unicamente a simples privação do outro sexo, abrindo derivas para escapes homossexuais, com sequelas para a vida adulta? Um tema também merecedor de investigação séria: quais as práticas reais nos seminários neste capítulo.
Com o espírito e a força de S. Francisco de Assis haverá muito poucos e a igreja não se dignifica exigindo comportamentos que estão para lá da resistência de tantos dos seus membros. E, de novo, das duas uma: ou a igreja mantém as regras e castiga exemplarmente os seus elementos “podres” ou muda as regras. Compreensão e condescendência, e aqui recordo a posição do bispo do Funchal a propósito do padre Frederico, irão corromper a instituição no seu todo.
Das duas uma: ou a pedofilia é excepção minoritária e a quebra de castidade também ocorre frequentemente com mulheres adultas e nesse caso por simples projecção a proporção de padres não castos será enorme, ou efectivamente a pedofilia é predominante no desvio e, neste caso, coloca-se a questão do porquê dessa preferência. Ambas as situações são embaraçosas para a igreja católica e cabe-lhe fazer o respectivo trabalho de casa de investigação, sem enterrar a cabeça na areia.
A castidade imposta na juventude não representará, em muitos casos, unicamente a simples privação do outro sexo, abrindo derivas para escapes homossexuais, com sequelas para a vida adulta? Um tema também merecedor de investigação séria: quais as práticas reais nos seminários neste capítulo.
Com o espírito e a força de S. Francisco de Assis haverá muito poucos e a igreja não se dignifica exigindo comportamentos que estão para lá da resistência de tantos dos seus membros. E, de novo, das duas uma: ou a igreja mantém as regras e castiga exemplarmente os seus elementos “podres” ou muda as regras. Compreensão e condescendência, e aqui recordo a posição do bispo do Funchal a propósito do padre Frederico, irão corromper a instituição no seu todo.
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