Dentro das redacções típicas que se faziam na primária como o relatório das últimas férias ou do passeio anual, havia aquela do “O que eu quero ser quando for grande”. Podia existir mais ou menos motivação e inspiração para fazer correr a pena sobre a matéria, mas quanto à imaginação essa não tinha dificuldade em divagar sobre o assunto.
Umas décadas passadas continuo com alguma frequência a falar do que quero fazer ou ser “quando for grande”, face ao espanto ou condescendência dos que acham que a utilização dessa expressão por mim terá o prazo de validade já largamente ultrapassado.
À entrada de mais um ano, que em concreto não quer dizer muito mais do que mais um “plim” de contagem de ciclo, que se continue então a divagar sobre o que se há-de ser e fazer quando se for grande, sem deixar, é claro, de realizar algo próprio de quem já é grande. Complicado?
Umas décadas passadas continuo com alguma frequência a falar do que quero fazer ou ser “quando for grande”, face ao espanto ou condescendência dos que acham que a utilização dessa expressão por mim terá o prazo de validade já largamente ultrapassado.
À entrada de mais um ano, que em concreto não quer dizer muito mais do que mais um “plim” de contagem de ciclo, que se continue então a divagar sobre o que se há-de ser e fazer quando se for grande, sem deixar, é claro, de realizar algo próprio de quem já é grande. Complicado?