A todos aqueles que não têm idade para votar nem muito menos para serem sindicalizados quero dizer que quando chegarem a essa altura vocês estarão tramados. Isto porque nós que votamos e temos sindicatos e essas coisas todas andamos alegremente a gastar mais do que ganhamos, pedindo emprestado por conta, conta essa que vos irá chegar um dia mais tarde. É um pouco como a orquestra continuar a tocar enquanto o Titanic se afundava, mas para pior. Se a música não contribuiu para o acidente nem os músicos poderiam ter evitado o naufrágio, aqui está tudo nas nossas mãos.
Dizem por aí que o “défice não é prioritário”. Pode estar bem quando eu me endivido para investir em algo que gera riqueza e essa riqueza reembolsa o empréstimo. Não posso é endividar-me para continuar a ir ao restaurante, quando na carteira não houver dinheiro suficiente. Ou melhor, não devo, porque esse gasto não devolve nada, só atira o problema para frente e somado de juros. Mas a situação actual é ainda pior! Quando alguém se afunda em dívidas, em geral, é o próprio a resolver o problema. Nós somos mais finos. Continuamos a frequentar o restaurante e o problema vai sobrar para vocês!
Por isso, quando ouvirem alguém dizer que não aceita limitações nas promoções nem redução nos direitos adquiridos, quando ouvirem os autarcas queixarem-se das limitações ao seu endividamento, que não os deixa fazer mais rotundas com ou sem a respectiva fonte cibernética, quando ouvirem um ministro dizer que “resolveu um problema” sacando do livro de cheques público, nessas alturas lembrem-se de que isso tem tudo a ver com lutar para não deixar de ir ao restaurante.
Nesta fase nem acrescento o dinheiro mal gasto por incompetência, o gastar a “dar” seguido do gastar a publicitar a “dádiva”, nem as outras coisas de tribunal que também não ajudam nada. Refiro apenas os exemplos do “para já é gastar sem cortar e logo se verá”.
Eu sei que é um fardo demasiado grande pedir-vos para serem assim polícias e críticos de quem tem idade para ter juízo, ainda por cima quando vocês nem sequer têm peso eleitoral, mas não vejo mais a quem recorrer. Desejo-vos boa sorte.
Dizem por aí que o “défice não é prioritário”. Pode estar bem quando eu me endivido para investir em algo que gera riqueza e essa riqueza reembolsa o empréstimo. Não posso é endividar-me para continuar a ir ao restaurante, quando na carteira não houver dinheiro suficiente. Ou melhor, não devo, porque esse gasto não devolve nada, só atira o problema para frente e somado de juros. Mas a situação actual é ainda pior! Quando alguém se afunda em dívidas, em geral, é o próprio a resolver o problema. Nós somos mais finos. Continuamos a frequentar o restaurante e o problema vai sobrar para vocês!
Por isso, quando ouvirem alguém dizer que não aceita limitações nas promoções nem redução nos direitos adquiridos, quando ouvirem os autarcas queixarem-se das limitações ao seu endividamento, que não os deixa fazer mais rotundas com ou sem a respectiva fonte cibernética, quando ouvirem um ministro dizer que “resolveu um problema” sacando do livro de cheques público, nessas alturas lembrem-se de que isso tem tudo a ver com lutar para não deixar de ir ao restaurante.
Nesta fase nem acrescento o dinheiro mal gasto por incompetência, o gastar a “dar” seguido do gastar a publicitar a “dádiva”, nem as outras coisas de tribunal que também não ajudam nada. Refiro apenas os exemplos do “para já é gastar sem cortar e logo se verá”.
Eu sei que é um fardo demasiado grande pedir-vos para serem assim polícias e críticos de quem tem idade para ter juízo, ainda por cima quando vocês nem sequer têm peso eleitoral, mas não vejo mais a quem recorrer. Desejo-vos boa sorte.
2 comentários:
Por estas e por outras, é que penso muitas vezes em mudar de pátria para que a minha bébé, não tenha de pagar por algo de que não usufruiu! Mas também não está fácil escolher outra!
MMoura
Marco,
Atenção que esta situação não é específica de Portugal... toda a Europa está mais ou menos assim .. e viver fora da Europa também tem as suas desvantagens.
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