A relação entre Portugal e Brasil é um caso típico de um divórcio afectivamente ainda não consumado. Dois séculos após a separação ainda não conseguem olhar e falar um do outro de forma fria e racional e continuam naquela coisa bipolar do amor entrelaçado com o ódio.
Há um livro de Chico Buarque em que uma figura ridícula tem antepassados portugueses? Lá estão eles de novo a culpar Portugal pelo seu subdesenvolvimento! Por acaso não é essa a mensagem do livro e o autor até é grande demais para cair nessas tricas.
Agora há uma pretensa reportagem já com 2 anos de Maitê Proença, pretensamente humorística mas basicamente parvinha e é um “Ai Jesus!”. E lá vêm as patéticas exigências de pedidos de desculpa. Ora... Estas coisas tristes e infelizes ficam e classificam quem as profere e é tudo. Mal estaria o mundo se por cada parvoíce declarada os visados saíssem sistematicamente em cruzada de pedidos desculpas. Aliás, ironizar com a escolha de Salazar como o maior português de todos os tempos, nós podemos fazê-lo; que outros o façam é que não toleramos! Isto chama-se menoridade. Curiosamente o cuspir na fonte é bastante simbólico e outra menoridade, para não dizer criancice: a fonte tem história e o acto é de quem a quer renegar/provocar sem a conseguir ignorar. Parece o puto reguila a desprezar ostensivamente a história da família e a quebrar propositadamente uma peça de louça do serviço antigo dos avós. Se Maitê Proença se identifica com essa postura, não lhe fica bem mas é um problema seu.
Em resumo: amam-se ou deixem-se, ou, pelo menos, deixem-se destas susceptibilidades e arrogâncias gratuitas. É evidente que Portugal e Brasil têm muito em comum e a ganhar em conjunto. O primeiro passo é acabar com os estereótipos e as generalizações abusivas de que os “outros” são todos “assim”. O que está certo e justo aproveite-se e construa-se em cima; o que está errado e estúpido ignore-se.
Há um livro de Chico Buarque em que uma figura ridícula tem antepassados portugueses? Lá estão eles de novo a culpar Portugal pelo seu subdesenvolvimento! Por acaso não é essa a mensagem do livro e o autor até é grande demais para cair nessas tricas.
Agora há uma pretensa reportagem já com 2 anos de Maitê Proença, pretensamente humorística mas basicamente parvinha e é um “Ai Jesus!”. E lá vêm as patéticas exigências de pedidos de desculpa. Ora... Estas coisas tristes e infelizes ficam e classificam quem as profere e é tudo. Mal estaria o mundo se por cada parvoíce declarada os visados saíssem sistematicamente em cruzada de pedidos desculpas. Aliás, ironizar com a escolha de Salazar como o maior português de todos os tempos, nós podemos fazê-lo; que outros o façam é que não toleramos! Isto chama-se menoridade. Curiosamente o cuspir na fonte é bastante simbólico e outra menoridade, para não dizer criancice: a fonte tem história e o acto é de quem a quer renegar/provocar sem a conseguir ignorar. Parece o puto reguila a desprezar ostensivamente a história da família e a quebrar propositadamente uma peça de louça do serviço antigo dos avós. Se Maitê Proença se identifica com essa postura, não lhe fica bem mas é um problema seu.
Em resumo: amam-se ou deixem-se, ou, pelo menos, deixem-se destas susceptibilidades e arrogâncias gratuitas. É evidente que Portugal e Brasil têm muito em comum e a ganhar em conjunto. O primeiro passo é acabar com os estereótipos e as generalizações abusivas de que os “outros” são todos “assim”. O que está certo e justo aproveite-se e construa-se em cima; o que está errado e estúpido ignore-se.
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