Esta campanha tem algo de diferente das anteriores.
Os debates entre os protagonistas tiveram picos de audiências. Qual a parte devida ao interesse genuíno na discussão das propostas e a motivada pelo espírito do duelo, do circo, do gladiador e de assistir em directo à “porrada” não sei dizer. Não deixa de ser curiosa a necessidade que os media tinham de no final arbitrar quem ganhou e quem ficou por terra.
As entrevistas pelos “Gatos Fedorentos” foi uma novidade absoluta. Aqui pode-se colocar a questão sobre se parte do interesse não seria pelo “voyeurismo” e por querer ver o “sangue” da humilhação. O certo é que as legislativas são eleições para primeiro-ministro em que a personalidade do candidato conta muito e é em terrenos diferentes e imprevisíveis que as naturezas se revelam. Curioso de ver o Paulo Portas terrivelmente assustado, aquela voz a falhar até nem sei se não seria dos nervos, e a absoluta e assustadora falta de humor de Louçã, que só se dá bem a falar sozinho.
O quer que esteja a motivar ou a ajudar ao interesse demonstrado, o principal é sem dúvida haver interesse e isso chama-se democracia viva.
E, se querem um palpite, as “bolas fora” de Manuela Ferreira Leite, o facto de não estar em causa um Parlamento Europeu que pouco nos afecta directamente e de não estar do outro lado uma figura fraca como Vital Moreira, deve levar a um resultado muito diferente do PSD face às Europeias. Pela parte que me toca enquanto vir por lá o Santana Lopes, continuo desconfiado.
E sobre o caso do Público ainda vou deixar a poeira assentar.
Os debates entre os protagonistas tiveram picos de audiências. Qual a parte devida ao interesse genuíno na discussão das propostas e a motivada pelo espírito do duelo, do circo, do gladiador e de assistir em directo à “porrada” não sei dizer. Não deixa de ser curiosa a necessidade que os media tinham de no final arbitrar quem ganhou e quem ficou por terra.
As entrevistas pelos “Gatos Fedorentos” foi uma novidade absoluta. Aqui pode-se colocar a questão sobre se parte do interesse não seria pelo “voyeurismo” e por querer ver o “sangue” da humilhação. O certo é que as legislativas são eleições para primeiro-ministro em que a personalidade do candidato conta muito e é em terrenos diferentes e imprevisíveis que as naturezas se revelam. Curioso de ver o Paulo Portas terrivelmente assustado, aquela voz a falhar até nem sei se não seria dos nervos, e a absoluta e assustadora falta de humor de Louçã, que só se dá bem a falar sozinho.
O quer que esteja a motivar ou a ajudar ao interesse demonstrado, o principal é sem dúvida haver interesse e isso chama-se democracia viva.
E, se querem um palpite, as “bolas fora” de Manuela Ferreira Leite, o facto de não estar em causa um Parlamento Europeu que pouco nos afecta directamente e de não estar do outro lado uma figura fraca como Vital Moreira, deve levar a um resultado muito diferente do PSD face às Europeias. Pela parte que me toca enquanto vir por lá o Santana Lopes, continuo desconfiado.
E sobre o caso do Público ainda vou deixar a poeira assentar.
1 comentário:
Tens razão. Só mesmo uma grande determinação em não deixar esconder a prepotência e os erros socialistas com os desaires da oposição pode levar a um voto útil, contra o PS. Espero que muitos tenham essa determinação! :-)
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