Quando todos os anos se vê a energia libertada pelas chamas dos incêndios florestais, mais milhar de hectare, menos milhar de hectare, sendo uma boa parte dela originada por mata não limpa, pode-se imaginar o quão interessante seria aproveitar controladamente essa energia, em vez de ela se perder assim destrutivamente.
Antigamente esse aproveitamento ocorria porque se “ia à lenha”. Hoje há formas mais complexas e de em grande escala gerar energia com esse material, genericamente designado por biomassa. Dentro do programa de desenvolvimento de energias renováveis e da redução de dependência dos combustíveis fósseis, a biomassa é um eixo importante. Em contas por alto e em fases diversas de realização podem-se contar aí umas vinte centrais em desenvolvimento.
Só que... só que enquanto o fogo chega rapidamente ao mato, os largos milhares de toneladas de mato em questão não chegam assim tão facilmente às caldeiras dessas centrais. Tem custos. Dentro do esforço político de promover as energias renováveis para ajudar a rentabilizar o investimento na central, subsidia-se o valor de venda da energia produzida. Os investidores acham pouco: em Espanha e noutros países europeus é o dobro.
Ora bem, faz todo o sentido “potenciar” esta actividade, mas seria bom que entrasse nas caldeiras unicamente mato e subprodutos florestais e não árvores inteiras de madeira boa. É que ao contrário da solar que não rouba Sol a ninguém, aqui a floresta está por trás de duas importantíssimas actividades económicas em Portugal: a pasta/papel e os painéis de aglomerados. E ambas não têm naturalmente subsidio à venda nos mercados internacionais para poderem acompanhar o aumento do custo da matéria prima inflacionada por uma ajuda excessiva à produção de energia eléctrica a partir da biomassa.
Nem sempre o simples livro de cheques público é a melhor solução. Em vez de subsidiar o preço do Kwh produzido porque não, por exemplo, pôr a população prisional a limpar as matas e a recolher a biomassa dos montes?
Antigamente esse aproveitamento ocorria porque se “ia à lenha”. Hoje há formas mais complexas e de em grande escala gerar energia com esse material, genericamente designado por biomassa. Dentro do programa de desenvolvimento de energias renováveis e da redução de dependência dos combustíveis fósseis, a biomassa é um eixo importante. Em contas por alto e em fases diversas de realização podem-se contar aí umas vinte centrais em desenvolvimento.
Só que... só que enquanto o fogo chega rapidamente ao mato, os largos milhares de toneladas de mato em questão não chegam assim tão facilmente às caldeiras dessas centrais. Tem custos. Dentro do esforço político de promover as energias renováveis para ajudar a rentabilizar o investimento na central, subsidia-se o valor de venda da energia produzida. Os investidores acham pouco: em Espanha e noutros países europeus é o dobro.
Ora bem, faz todo o sentido “potenciar” esta actividade, mas seria bom que entrasse nas caldeiras unicamente mato e subprodutos florestais e não árvores inteiras de madeira boa. É que ao contrário da solar que não rouba Sol a ninguém, aqui a floresta está por trás de duas importantíssimas actividades económicas em Portugal: a pasta/papel e os painéis de aglomerados. E ambas não têm naturalmente subsidio à venda nos mercados internacionais para poderem acompanhar o aumento do custo da matéria prima inflacionada por uma ajuda excessiva à produção de energia eléctrica a partir da biomassa.
Nem sempre o simples livro de cheques público é a melhor solução. Em vez de subsidiar o preço do Kwh produzido porque não, por exemplo, pôr a população prisional a limpar as matas e a recolher a biomassa dos montes?
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