09 agosto 2009

A Vida Não Se Perdeu


Não consigo alinhar bem as razões objectivas mas Raul Solnado foi único, genuíno e grandioso.

Um crítico irónico tende a criar inimigos, mas olha-se para aquela expressão e fica-se a imaginar como é que alguém se conseguiria alguma vez zangar com ele. E ele “meteu-se” com toda a gente, não poupou nem se poupou.

Tinha um claro entendimento do limite entre o humor provocatório e a vulgaridade grosseira, jamais pisado.

As rábulas que toda a gente conhece passaram do gravador de fita de enrolar do meu pai para o CD sem ganharem o mínimo cheiro a bolor.

1 comentário:

CLÁUDIA disse...

Genial e intemporal.

Beijinhos. ***