O novo Nissan Leaf apresentado estes dias como o primeiro automóvel eléctrico de grande massa, foi anunciado como sendo de “zero emissões”! Ora, isso não é nada de novo. O meu carro nas descidas quando não toco no acelerador também é zero emissões! Não gasta combustível nem polui nada. Obviamente que é uma argumentação falaciosa porque a estrada não é sempre a descer. É necessário avaliar o ciclo completo.
Aqui é um pouco o mesmo. Quando o veículo parte com as baterias carregadas é como o meu automóvel nas descidas. Mas, e como se carregam as baterias? Com energia eléctrica! E como se consegue a energia eléctrica? Bom, um parte hídrica, está bem, um bocadinho eólica e uma grande parte de centrais térmicas a carvão, a petróleo e a gás que são tudo menos “emissão zero”.
E vamos esquecer o impacto ambiental das baterias no fim da vida. Como qualquer utilizador de telemóvel ou de PC portátil sabe, elas até têm por vezes uns caprichos suicidas esquisitos...
No fundo. é o mesmo argumento do hidrogeno. É limpinho depois de carregar o carro com o gás. Para o produzir... é necessária energia eléctrica, a mesma que carrega as baterias como visto acima.
Como a eficiência energética dos motores térmicos de explosão que temos, salvo erro, anda à volta dos 30%, pode ser que no global, apesar do transporte da energia eléctrica, o bicho até seja ecologicamente mais simpático. As centrais especialmente de ciclo combinado têm melhor rendimento e ele recupera energia nas travagens. Agora deveriam era apresentar as contas do ciclo completo. Este “marketing” ecológico simplificado está a tornar-se uma praga díficil de aturar!
Aqui é um pouco o mesmo. Quando o veículo parte com as baterias carregadas é como o meu automóvel nas descidas. Mas, e como se carregam as baterias? Com energia eléctrica! E como se consegue a energia eléctrica? Bom, um parte hídrica, está bem, um bocadinho eólica e uma grande parte de centrais térmicas a carvão, a petróleo e a gás que são tudo menos “emissão zero”.
E vamos esquecer o impacto ambiental das baterias no fim da vida. Como qualquer utilizador de telemóvel ou de PC portátil sabe, elas até têm por vezes uns caprichos suicidas esquisitos...
No fundo. é o mesmo argumento do hidrogeno. É limpinho depois de carregar o carro com o gás. Para o produzir... é necessária energia eléctrica, a mesma que carrega as baterias como visto acima.
Como a eficiência energética dos motores térmicos de explosão que temos, salvo erro, anda à volta dos 30%, pode ser que no global, apesar do transporte da energia eléctrica, o bicho até seja ecologicamente mais simpático. As centrais especialmente de ciclo combinado têm melhor rendimento e ele recupera energia nas travagens. Agora deveriam era apresentar as contas do ciclo completo. Este “marketing” ecológico simplificado está a tornar-se uma praga díficil de aturar!
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