12 junho 2009

Quem pode, pode



Não faço a mínima ideia se os 160 milhões que o Real Madrid gastou em 4 dias são investimento recuperável ou não. Não entendo nada desse tipo de negócios nem estou muito interessado em aprender. Agora, pondo de lado a vertente comercial e desportiva, por muito polémicas que possam ser de "per si", acho surpreendente do ponto de vista financeiro que isso seja feito por um presidente que tomou posse há menos de duas semanas.

E, aqui, das duas uma. A “uma” é que numa semana ele conseguiu identificar capacidade financeira e de endividamento intrínsecas ao clube para realizar estes investimentos. Mesmo considerando a indiscutível capacidade que os espanhóis têm para decidir rapidamente e não empatar, não deixa se ser surpreendente.

A “duas” é que os recursos para o investimento tenham declaradamente base externa trazida pelo novo presidente, sendo o clube apenas um veículo. Neste caso questiona-se então que “jogo” é este. Obviamente que quando alguém com o perfil, a fortuna e a intensa actividade empresarial de Florentino Perez resolve dedicar-se à presidência do Real, isso é também uma interrogação sem resposta pública clara e assumida.

Bom... veremos se chegarmos a ver. Por agora o orgulho castelhano está nos píncaros e quem critica é só por inveja!

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