A primeira e a última fronteira.
Não o saber acumulado das extensas listas de factos, regras ou propriedades. Nem sequer o conhecimento das causas primeiras. Só e apenas o procurar entender a cadeia das causas. O que está imediatamente antes de cada efeito evidenciável. O desafio de identificar as causas idênticas para os efeitos semelhantes e o mistério dos efeitos diferentes para a mesma causa.
A busca denodada de todas as causas, o depurar de todo os efeitos relacionados. Questionar, expurgar e afinar até à exaustão, até à fórmula matemática que não dá lugar a qualquer dúvida. Amava entender-lhes a sua linguagem, sentar-me nelas e admirar o mecanismo por elas traduzido.
Mais do que assistir ao que estava interpretado, amava principalmente o que sentia que não estava entendido.
1 comentário:
Gostei muito, Carlos.
Um abraço.
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