Cardoso e Cunha faliu. Acho de mau gosto bater no ceguinho ou em quem já está no tapete e também reconheço que ser empresário implica correr riscos, nem sempre corre tudo bem e falhar faz parte das regras do jogo. Do que vi noticiado, dos negócios de Cardoso e Cunha, não se parece tratar de uma grande aposta falhada, mas sim duma série de “aventuras avulsas”. Cito o Público:
"Em Portugal, o ex-ministro desenvolveu interesses nas áreas da agricultura, da pecuária (suinicultura) e do turismo e fez grandes investimentos em unidades industriais em África, nomeadamente na Guiné e em Moçambique (nos sectores das cervejas e do algodão), que correram mal. Na Guiné, os seus investimentos foram objecto de investigações."
Comparar esta falha rotunda com as responsabilidades que lhe foram atribuídas como gestor público dá que pensar. Não teve a estátua supostamente merecida quando saiu da Expo 98 mas o “buraco” teria sido maior ou menor se houvesse alguém com mais jeito do que Cardoso e Cunha à frente do empreendimento?
Também ainda está fresca a sua passagem pela TAP durante o governo de Durão Barroso, em que parece não ter tido outro objectivo para lá de afastar a equipa competente e com provas dadas de Fernando Pinto, para poder implementar o seu estilo de gestão. Não o conseguiu por um pelo e, provavelmente, pela mudança de governo (uma das raras boas decisões do governo de Santana Lopes).
Sem querer tirar conclusões precipitadas ou generalizações abusivas, ficamos a pensar em quanto nos terão custado os comissários políticos que passaram pela TAP, CTT, CP, PT e etc. e etc.
Nota 1: Ainda sobre os CTT, é exemplar a resposta de Carlos Horta e Costa aos gravíssimos indícios tornados públicos : é apenas perseguição pessoal e onde estão os inquéritos às outras grandes empresas públicas?
Nota 2: Ainda sobre desventuras privadas de figuras políticas, ficamos à espera do desenlace previsível para Carlos Melancia.
"Em Portugal, o ex-ministro desenvolveu interesses nas áreas da agricultura, da pecuária (suinicultura) e do turismo e fez grandes investimentos em unidades industriais em África, nomeadamente na Guiné e em Moçambique (nos sectores das cervejas e do algodão), que correram mal. Na Guiné, os seus investimentos foram objecto de investigações."
Comparar esta falha rotunda com as responsabilidades que lhe foram atribuídas como gestor público dá que pensar. Não teve a estátua supostamente merecida quando saiu da Expo 98 mas o “buraco” teria sido maior ou menor se houvesse alguém com mais jeito do que Cardoso e Cunha à frente do empreendimento?
Também ainda está fresca a sua passagem pela TAP durante o governo de Durão Barroso, em que parece não ter tido outro objectivo para lá de afastar a equipa competente e com provas dadas de Fernando Pinto, para poder implementar o seu estilo de gestão. Não o conseguiu por um pelo e, provavelmente, pela mudança de governo (uma das raras boas decisões do governo de Santana Lopes).
Sem querer tirar conclusões precipitadas ou generalizações abusivas, ficamos a pensar em quanto nos terão custado os comissários políticos que passaram pela TAP, CTT, CP, PT e etc. e etc.
Nota 1: Ainda sobre os CTT, é exemplar a resposta de Carlos Horta e Costa aos gravíssimos indícios tornados públicos : é apenas perseguição pessoal e onde estão os inquéritos às outras grandes empresas públicas?
Nota 2: Ainda sobre desventuras privadas de figuras políticas, ficamos à espera do desenlace previsível para Carlos Melancia.
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