Se os “quatro magníficos” ganharem as eleições em Gondomar, Felgueiras, Amarante e Oeiras, será mesmo uma surpresa? Seguramente será uma vergonha, mas, se eles foram escolhidos e protegidos até agora pelos partidos, não terá sido precisamente pela sua capacidade de ganhar?
Ou já nos esquecemos, nas últimas autárquicas, da distracção do PS que insistiu em apostar em Fátima Felgueiras quando todos os indícios apontavam para a prudência da sua exclusão? Ou do autismo do CDS/PP que nunca se preocupou com o comportamento do seu autarca do Marco, desde que ele ganhasse as eleições. Ou o PSD? Que esperaria ele quando lançou Valentim Loureiro, para já não falar no seu indescritível João Jardim....?
Para além deste “pragmatismo” dos partidos existe algo mais a assinalar que é o “pragmatismo” do eleitorado. Quando confrontados com dúvidas quanto à seriedade dos candidatos, afirmam que isso não é demasiado importante, desde que a “terra” beneficie com a sua “obra”. Estou mesmo a ver o Sr. Ruas a vir à praça, com modos de virgem ofendida, defender a sua corporação...
Eu acho que tudo isto não é pragmatismo. É falta de princípios. Um pouco como eu dizer que não me importo de ter um sócio desonesto, desde que eu tenha algo a ganhar com isso. E quero acreditar que a falta de princípios sãos se paga sempre, mais cedo ou mais tarde.
E, já agora, que se veja em detalhe a origem do financiamento destas campanhas. Se a dos partidos já tem muito que se lhe diga, estas então....
Ou já nos esquecemos, nas últimas autárquicas, da distracção do PS que insistiu em apostar em Fátima Felgueiras quando todos os indícios apontavam para a prudência da sua exclusão? Ou do autismo do CDS/PP que nunca se preocupou com o comportamento do seu autarca do Marco, desde que ele ganhasse as eleições. Ou o PSD? Que esperaria ele quando lançou Valentim Loureiro, para já não falar no seu indescritível João Jardim....?
Para além deste “pragmatismo” dos partidos existe algo mais a assinalar que é o “pragmatismo” do eleitorado. Quando confrontados com dúvidas quanto à seriedade dos candidatos, afirmam que isso não é demasiado importante, desde que a “terra” beneficie com a sua “obra”. Estou mesmo a ver o Sr. Ruas a vir à praça, com modos de virgem ofendida, defender a sua corporação...
Eu acho que tudo isto não é pragmatismo. É falta de princípios. Um pouco como eu dizer que não me importo de ter um sócio desonesto, desde que eu tenha algo a ganhar com isso. E quero acreditar que a falta de princípios sãos se paga sempre, mais cedo ou mais tarde.
E, já agora, que se veja em detalhe a origem do financiamento destas campanhas. Se a dos partidos já tem muito que se lhe diga, estas então....
6 comentários:
É tudo farsa. O apoio existiu enquanto foi possível disfarçar. Nem sei quem é mais abjecto: se os candidatos corruptos, se as hipócritas máquinas partidárias!
Na minha terra, continua a não haver opção: estou condenada ao voto em branco!
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Estas letras que nos pede, não são para evitar os spam???Não sei o que fazer em relação a isso....
Três!!! Só o homem elástico falhou o esticão do Marco a Amarante!... E, provavelmente foi isso que o tramou, o vir “de empréstimo”, mais do que ser pior actor do que os outros. Mas a recuperação mais extraordinária foi a da mulher invisível, que se desvaneceu uma parola e reapareceu rejuvenescida, toda fashion e vencedora, para sua grande glória e do povo que a merece!...
A “falta de princípios sãos” é que fica mesmo para pagar mais tarde…
Sobre os resultados das autárquicas, em versão reduzida ao estilo de sms: é óbvio que o maior derrotado terá sido o Ali Babá. É que os quarenta ladrões ganharam todos!
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