31 meses depois da nacionalização da Efacec, que era suposto ser transitória, termina nova tentativa de reprivatização, sem se saber o que vai dar. Para uma empresa de acionista ausente e a navegar sem velas, 31 meses é uma eternidade que pode ser fatal.
O cabaz alimentar para pessoas necessitadas, que deveria
incluir 25 produtos, está a ser distribuído apenas com 8, por incapacidade da
máquina burocrática do Estado em realizar as necessárias compras.
Dos fundos europeus, da famosa bazuca, destinados à
habitação, apenas cerca de 50 de milhões de euros, cerca de 3% foram executados
e a lista continua.
Já sabíamos que o Estado tinha dificuldade em gerir e gastar
bem; a novidade agora é que este Governo já nem sequer consegue agir, de todo.
Será?
Não, há exceções! Aa equipa coordenadora nomeada pelo
governo para as JMJ, liderada por José Sá Fernandes, a qual Carlos Moedas classifica
de pretensos coordenadores que não fazem nada e que não ajudam a resolver nada,
custa 530 mil euros por ano. Incluindo um coordenador, três adjuntos, três
técnicos especialistas, uma secretária pessoal e um motorista. Aqui nada pode
faltar e, na dúvida, fica em funções até um ano e meio após o evento terminar.
Será o tempo necessário para desmontar as instalações sanitárias?
Depois, queixem-se dos populismos e divaguem com teorias
quanto à medicação!
Sem comentários:
Enviar um comentário