14 fevereiro 2023

O que falha


31 meses depois da nacionalização da Efacec, que era suposto ser transitória, termina nova tentativa de reprivatização, sem se saber o que vai dar. Para uma empresa de acionista ausente e a navegar sem velas, 31 meses é uma eternidade que pode ser fatal.

O cabaz alimentar para pessoas necessitadas, que deveria incluir 25 produtos, está a ser distribuído apenas com 8, por incapacidade da máquina burocrática do Estado em realizar as necessárias compras.

Dos fundos europeus, da famosa bazuca, destinados à habitação, apenas cerca de 50 de milhões de euros, cerca de 3% foram executados e a lista continua.

Já sabíamos que o Estado tinha dificuldade em gerir e gastar bem; a novidade agora é que este Governo já nem sequer consegue agir, de todo. Será?

Não, há exceções! Aa equipa coordenadora nomeada pelo governo para as JMJ, liderada por José Sá Fernandes, a qual Carlos Moedas classifica de pretensos coordenadores que não fazem nada e que não ajudam a resolver nada, custa 530 mil euros por ano. Incluindo um coordenador, três adjuntos, três técnicos especialistas, uma secretária pessoal e um motorista. Aqui nada pode faltar e, na dúvida, fica em funções até um ano e meio após o evento terminar. Será o tempo necessário para desmontar as instalações sanitárias?

Depois, queixem-se dos populismos e divaguem com teorias quanto à medicação!

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