Continuo sem perceber esta embirração contra a privatização da TAP. Se fosse com a ANA, ainda podia tentar entender. Não é nada prático ir apanhar um voo a Badajoz ou a Vigo…
Aqueles que defendem o caráter estratégico da companhia para a diáspora e a ligação aos PALOP/CPLP deveriam atentar no que se passa com o grande avião da Royal Air Maroc que todos os dias voa entre Lisboa e Casablanca. Leva muita gente e uma grande parte dos passageiros segue depois viagem para destinos também servidos pela TAP, muito especialmente Angola. Aqueles que fazem contas à vida não se restringem os voos diretos e, se se justificar, farão escala em Casablanca, Madrid, Paris, etc.
O Estado já provou não saber gerir a empresa. É difícil imaginar que, depois de a retomar, ela passará a ser rentável, sendo que, ao reverter o contrato, são já mais custos que se acrescentam.
Um primeiro-ministro de um Estado de Direito anunciar que vai recuperar a empresa com ou sem acordo, é algo estranho. Vai expropriar? Vai montar um assédio fiscal e legal dissuasor? Além de estranho é também assustador. Mais do que nunca precisamos de quem invista, de quem acredite no país. Ter um governo com estes tiques autoritários e ameaçadores, invocando um poder discricionário terceiro-mundista não ajuda mesmo nada. Com o estado da banca que vemos, precisamos mesmo que algum investimento venha exterior e, aí, as exigências de credibilidade são acrescidas.
Aqueles que defendem o caráter estratégico da companhia para a diáspora e a ligação aos PALOP/CPLP deveriam atentar no que se passa com o grande avião da Royal Air Maroc que todos os dias voa entre Lisboa e Casablanca. Leva muita gente e uma grande parte dos passageiros segue depois viagem para destinos também servidos pela TAP, muito especialmente Angola. Aqueles que fazem contas à vida não se restringem os voos diretos e, se se justificar, farão escala em Casablanca, Madrid, Paris, etc.
O Estado já provou não saber gerir a empresa. É difícil imaginar que, depois de a retomar, ela passará a ser rentável, sendo que, ao reverter o contrato, são já mais custos que se acrescentam.
Um primeiro-ministro de um Estado de Direito anunciar que vai recuperar a empresa com ou sem acordo, é algo estranho. Vai expropriar? Vai montar um assédio fiscal e legal dissuasor? Além de estranho é também assustador. Mais do que nunca precisamos de quem invista, de quem acredite no país. Ter um governo com estes tiques autoritários e ameaçadores, invocando um poder discricionário terceiro-mundista não ajuda mesmo nada. Com o estado da banca que vemos, precisamos mesmo que algum investimento venha exterior e, aí, as exigências de credibilidade são acrescidas.
2 comentários:
Aproveito a leitura deste post para desejar ao Sr. Carlos Sampaio um Santo Natal
e um próspero Ano Novo.
Que o "Glosa Crua", continue a ser aquele espaço de (boas) opiniões, a que sempre nos habituou.
Um Abraço amigo
A. Rocha
Caro A. Rocha
Agradeço e retribuo os votos e agradeço as suas palavras simpáticas.
Um abraço amigo
Carlos Sampaio
Enviar um comentário