As desajeitadas declarações de Passos Coelho sobre o custo do tratamento da hepatite C, associadas ao tradicional desporto nacional, “tiro ao ministro da saúde”, provocaram um vendaval mediático.
Em Portugal, uma ambulância furar a caminho do hospital, não é motivo para se pedir a cabeça do ministro da saúde, mas pouco menos. Vemos agora a corporação médica defender afoitadamente o SNS, quando no passado alguns dos seus membros o saqueavam sem escrúpulos e, aparentemente, sem chocar a corporação. Como não tenho memória de os ter visto sugerir o quer que fosse para mudar/melhorar, tenho tendência a ficar do lado do ministro quando ele é contestado. Na situação actual, em que até é sério e competente, entende-se melhor a fúria dos que lhe pedem o escalpe. Há problemas e coisas a corrigir? Há! Mas é/será preciso mudar com humildade, seriedade, trabalho, sem histerismos, hipocrisias e, sobretudo, sem politiquice.
Uma vida humana não tem preço, mas… se uns terroristas pedem um resgate para poupar a vida de um refém, deve ser pago? Se uma farmacêutica pede um preço exorbitante por um medicamento que salva vidas, não é isso também uma espécie de chantagem? Deve ser paga, não importa quanto? A resposta não é fácil. Aparentemente há um tempo excessivo que correu neste processo. No entanto, colocar a origem do problema no ministro é oportunismo politiqueiro, por muito desajeitadas que tenham sido as declarações de Passos Coelho.
Em Portugal, uma ambulância furar a caminho do hospital, não é motivo para se pedir a cabeça do ministro da saúde, mas pouco menos. Vemos agora a corporação médica defender afoitadamente o SNS, quando no passado alguns dos seus membros o saqueavam sem escrúpulos e, aparentemente, sem chocar a corporação. Como não tenho memória de os ter visto sugerir o quer que fosse para mudar/melhorar, tenho tendência a ficar do lado do ministro quando ele é contestado. Na situação actual, em que até é sério e competente, entende-se melhor a fúria dos que lhe pedem o escalpe. Há problemas e coisas a corrigir? Há! Mas é/será preciso mudar com humildade, seriedade, trabalho, sem histerismos, hipocrisias e, sobretudo, sem politiquice.
Uma vida humana não tem preço, mas… se uns terroristas pedem um resgate para poupar a vida de um refém, deve ser pago? Se uma farmacêutica pede um preço exorbitante por um medicamento que salva vidas, não é isso também uma espécie de chantagem? Deve ser paga, não importa quanto? A resposta não é fácil. Aparentemente há um tempo excessivo que correu neste processo. No entanto, colocar a origem do problema no ministro é oportunismo politiqueiro, por muito desajeitadas que tenham sido as declarações de Passos Coelho.
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