12 outubro 2010

Grande Máquina!

Ao avaliar a configuração possível para um novo PC da família apareceu uma opção nova a considerar. “Disco” em memória estática. Custa mais, é claro, mas tem como vantagens, entre outras, menor consumo e maior fiabilidade..! Por principio, sendo estático, terá que ser realmente mais fiável do que o tradicional disco mecânico em que temos as cabeças a deslizarem a um pêlo de distancia dos suportes em rotação. No princípio sim, mas qual a fiabilidade efectiva dos discos rígidos? A mim, lidando com eles há vários anos, principalmente em portáteis, nunca nenhum me deixou ficar mal. Os dedos de uma mão chegam-me para os casos próximos que conheci em que um dito cujo asneou. Mesmo incluindo os infelizes e tresmalhados discos externos que por aí andam aos tombos. De facto, até nos criam um sentimento de segurança perigoso que relaxa o hábito de fazer cópias de segurança regularmente, E, só para assustar, se “ele” agora avariasse e perdendo-se irreversivelmente os nossos dados que lá estão?

Pensando no trabalho verdadeiramente esforçado e abnegado que eles realizam, horas e horas a fio, a rodar nas 6 – 7 mil rotações por minuto com as cabeças a saltitarem precisas em fracções de milímetro, pensando na quantidade de informação que anda ali para trás e para a frente, subir e a descer, pensando no espantoso aumento de capacidade e de performance ... e na fiabilidade... enfim, só há uma coisa a dizer: são máquinas fantásticas.

No youtube encontrei o filme aqui apontado. Quem não sabe pode ficar com uma ideia do que acontece lá dentro quando a luzinha irrequieta acende e apaga e de como esta máquina infernal trabalha !

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