Presidenciais 2006
O candidato oficial do PS, Mário Soares, não faz o pleno do eleitorado do partido, nem do chamado flutuante (a que eu prefiro chamar eleitorado crítico). É ultrapassado e humilhado por um independente, Manuel Alegre. Há uma franja do eleitorado que não se revê nem em Alegre nem em Soares e dá a vitória na primeira volta a Cavaco Silva, tornando-se este o primeiro Presidente da República eleito depois do 25 de Abril apoiado oficialmente apenas pela direita.
O candidato oficial do PS, Mário Soares, não faz o pleno do eleitorado do partido, nem do chamado flutuante (a que eu prefiro chamar eleitorado crítico). É ultrapassado e humilhado por um independente, Manuel Alegre. Há uma franja do eleitorado que não se revê nem em Alegre nem em Soares e dá a vitória na primeira volta a Cavaco Silva, tornando-se este o primeiro Presidente da República eleito depois do 25 de Abril apoiado oficialmente apenas pela direita.
Presidenciais 2011
O Presidente em exercício, que parece ainda não ter entendido bem a sua função e o que se espera dele, esbraceja quase desesperado para não ter a humilhação de ser também o primeiro a não ser reeleito para o segundo mandato. Bastaria ao PS ter apresentado alguém como Jorge Sampaio, António Guterres ou Jaime Gama para Cavaco já ter as malas feitas. Mas não. O anterior independente, Manuel Alegre, é agora o oficial do PS mas, por motivos diversos, também não fará o pleno. Mário Soares ainda não digeriu a humilhação e não o apoia. Parece mesmo é desejar um “Manuel Alegre” para o Manuel Alegre actual.
Se Fernando Nobre não fazia sombra suficiente, surge agora Defensor Moura que anuncia só querer encher a actual terra de ninguém à direita de Alegre e assim impedir nova vitória de Cavaco Silva à primeira volta. A história não se repete porque da segunda vez é a farsa.
Resumindo e concluindo: vamos ter umas presidências bastante pobrezinhas...
Sem comentários:
Enviar um comentário