A história da ONG francesa “Arca de Noé” e do salvamento/rapto de uma centena de órfãos/não órfãos do Chade/Sudão é uma daquelas situações em que a realidade desafia a mais inverosímil ficção e que faz brotar questões em catadupa.
Sabendo todos os controlos e restrições existentes no espaço Shengen à entrada de cada simples indivíduo, como conseguiriam entrar assim cem de uma vez? Como seria possível legaliza-los nas famílias de adopção? Como pode alguém ter considerado isto viável? Esta ONG padece de ingenuidade ou, pelo contrário, está rendida ao contrabando e do pior que existe?
As crianças ou uma parte das crianças não seriam sudanesas nem sequer órfãs. No entanto, quantos pais conscientes na África negra aceitariam de bom grado, com mais ou menos lágrimas nos olhos, e agradeceriam que os seus filhos fossem criados e se desenvolvessem na Europa, certos de que esse futuro lhes seria bem mais favorável do que continuar no seu país de origem?
Ainda se desconhece o desfecho para os intervenientes que muito provavelmente não será nada simpático. Agora, qual a mancha que este episódio deixará, para o futuro, na imagem de todas as outras ONG sérias e abnegadas que muito fazem para paliar à desgraça quotidiana nessas paragens? Será uma oportunidade para os “G” de governos porem um pouco de ordem nestas ONG’s, em que tantas delas tantas dúvidas levantam?
Por último: é claro que os estados são soberanos e que a acção em causa tem todos os ingredientes para configurar um crime grave que terá a correspondente condenação e expiação. Agora, quando metade do terceiro mundo se põe em bicos de pés para acusar rotundamente tamanho abuso e ingerência do primeiro mundo, não seria bom que pensassem no trabalho de casa em falta e falassem mais baixinho? Apesar de todas as limitações, será que estão, com a mesma veemência, a fazer tudo o que podem para que as suas crianças não tenham pais que de bom grado as deixam partir? O mais importante neste processo são as crianças e apenas castigar os aventureiros de boa ou má fé, não vai mudar radicalmente nada.
Sabendo todos os controlos e restrições existentes no espaço Shengen à entrada de cada simples indivíduo, como conseguiriam entrar assim cem de uma vez? Como seria possível legaliza-los nas famílias de adopção? Como pode alguém ter considerado isto viável? Esta ONG padece de ingenuidade ou, pelo contrário, está rendida ao contrabando e do pior que existe?
As crianças ou uma parte das crianças não seriam sudanesas nem sequer órfãs. No entanto, quantos pais conscientes na África negra aceitariam de bom grado, com mais ou menos lágrimas nos olhos, e agradeceriam que os seus filhos fossem criados e se desenvolvessem na Europa, certos de que esse futuro lhes seria bem mais favorável do que continuar no seu país de origem?
Ainda se desconhece o desfecho para os intervenientes que muito provavelmente não será nada simpático. Agora, qual a mancha que este episódio deixará, para o futuro, na imagem de todas as outras ONG sérias e abnegadas que muito fazem para paliar à desgraça quotidiana nessas paragens? Será uma oportunidade para os “G” de governos porem um pouco de ordem nestas ONG’s, em que tantas delas tantas dúvidas levantam?
Por último: é claro que os estados são soberanos e que a acção em causa tem todos os ingredientes para configurar um crime grave que terá a correspondente condenação e expiação. Agora, quando metade do terceiro mundo se põe em bicos de pés para acusar rotundamente tamanho abuso e ingerência do primeiro mundo, não seria bom que pensassem no trabalho de casa em falta e falassem mais baixinho? Apesar de todas as limitações, será que estão, com a mesma veemência, a fazer tudo o que podem para que as suas crianças não tenham pais que de bom grado as deixam partir? O mais importante neste processo são as crianças e apenas castigar os aventureiros de boa ou má fé, não vai mudar radicalmente nada.
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