Coincidindo com o aniversário da morte de Arafat e a preparação de mais uma conferência de paz, vi um filme sobre os primeiros tempos da criação do estado judeu, “O Jerusalém” de Elie Chouraqui, e um documentário da “Arte” muito bem feito, sobre a evolução desse conflito até aos “acordos de Oslo”. É curioso comparar as duas visões: uma histórica com o testemunho dos políticos e com as evoluções militares desenhadas nos mapas e a outra, talvez menos rigorosa, mas com gente que ama e que morre.
Israel constitui indubitavelmente uma grande espinha espetada na garganta do “Mundo Árabe”. Mas, o que realmente magoa fundo não são as atrocidades cometidas nas zonas ocupadas, nem os excessos no Líbano, nem a intrusão dos colonatos. O que lacera os árabes é Israel ter resistido e, apesar da enorme tensão circundante, ter criado uma sociedade desenvolvida e democrática que, por contraste, constitui uma prova da falência do modelo dos seus vizinhos.
Se não houvesse Israel, poder-se-ia evocar que se trata de uma zona complexa, uma natureza agreste e toda uma série de argumentos para justificar a pobreza e relativizar o despotismo. No entanto, o facto de existir ali uma democracia, que tornou fértil terras inóspitas, com um nível de desenvolvimento humano e social sem paralelo na região, é uma afronta muito indigesta.
De notar que se tivesse havido uma solidariedade árabe efectiva e minimamente eficaz nunca Israel teria sobrevivido mais do que escassos meses. O que dói é que, em 1967, quando a grande coligação árabe estava teoricamente pronta a aniquilar Israel, este os tenha despachado em apenas 6 dias. Há uma parte anedótica: a Jordânia avisa o Egipto de que caças israelitas tinham descolado na sua direcção. A mensagem apanha os egípcios confundidos com uma mudança recente do código e quando é desencriptada já os seus Migs estavam todos em pedaços, sem terem praticamente sequer levantado voo.
Em tempos era moda andar por aí com aqueles lencinhos bem giros dos palestinianos vítimas da opressão sionista, apoiada pelos imperialistas americanos. Muito bem. Para lá do registo histórico dos palestinianos, bastante mais criticável do que o de Israel, que se comprova agora? A sua autonomia traduz-se em incapacidade total entre corrupção e agressões mútuas. Uma parte da diáspora palestina é provocada por eles próprios, mal comportados, que não deram outra solução ao Rei Hussein que não fosse expulsá-los da Jordânia.
E para acabar uma pergunta fatal: Se o pessoal solidário dos lenços fosse obrigado a optar a viver entre Israel ou num estado governado por palestinianos, que opção fariam ??? Resposta fácil, não?
Israel constitui indubitavelmente uma grande espinha espetada na garganta do “Mundo Árabe”. Mas, o que realmente magoa fundo não são as atrocidades cometidas nas zonas ocupadas, nem os excessos no Líbano, nem a intrusão dos colonatos. O que lacera os árabes é Israel ter resistido e, apesar da enorme tensão circundante, ter criado uma sociedade desenvolvida e democrática que, por contraste, constitui uma prova da falência do modelo dos seus vizinhos.
Se não houvesse Israel, poder-se-ia evocar que se trata de uma zona complexa, uma natureza agreste e toda uma série de argumentos para justificar a pobreza e relativizar o despotismo. No entanto, o facto de existir ali uma democracia, que tornou fértil terras inóspitas, com um nível de desenvolvimento humano e social sem paralelo na região, é uma afronta muito indigesta.
De notar que se tivesse havido uma solidariedade árabe efectiva e minimamente eficaz nunca Israel teria sobrevivido mais do que escassos meses. O que dói é que, em 1967, quando a grande coligação árabe estava teoricamente pronta a aniquilar Israel, este os tenha despachado em apenas 6 dias. Há uma parte anedótica: a Jordânia avisa o Egipto de que caças israelitas tinham descolado na sua direcção. A mensagem apanha os egípcios confundidos com uma mudança recente do código e quando é desencriptada já os seus Migs estavam todos em pedaços, sem terem praticamente sequer levantado voo.
Em tempos era moda andar por aí com aqueles lencinhos bem giros dos palestinianos vítimas da opressão sionista, apoiada pelos imperialistas americanos. Muito bem. Para lá do registo histórico dos palestinianos, bastante mais criticável do que o de Israel, que se comprova agora? A sua autonomia traduz-se em incapacidade total entre corrupção e agressões mútuas. Uma parte da diáspora palestina é provocada por eles próprios, mal comportados, que não deram outra solução ao Rei Hussein que não fosse expulsá-los da Jordânia.
E para acabar uma pergunta fatal: Se o pessoal solidário dos lenços fosse obrigado a optar a viver entre Israel ou num estado governado por palestinianos, que opção fariam ??? Resposta fácil, não?
Foto Googleada sem referência de origem.
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