Na sequência do registo anterior, por coincidência, vi no Le Monde de hoje um longo artigo sobre os problemas de integração da comunidade muçulmana na Europa a nível do sistema de saúde.
Desde uma túnica “multiconfessional” que transforma doentes em múmias, inventada do Reino Unido, até uma “oportunidade de negócios” na Holanda do projecto de um hospital islâmico, há de tudo.
Mais chocante são os diversos problemas em França com partos e ginecologistas masculinos. Desde o “prefiro que a minha mulher morra do que seja vista por um homem” até sérias agressões a médicos por tocarem em parturientes muçulmanas.
Não, isto não se pode classificar simplesmente dentro das inultrapassáveis questões de fé. Há valores que se sobrepõem, que o nosso nível civilizacional reconhece e de que não pode abdicar.
Desde uma túnica “multiconfessional” que transforma doentes em múmias, inventada do Reino Unido, até uma “oportunidade de negócios” na Holanda do projecto de um hospital islâmico, há de tudo.
Mais chocante são os diversos problemas em França com partos e ginecologistas masculinos. Desde o “prefiro que a minha mulher morra do que seja vista por um homem” até sérias agressões a médicos por tocarem em parturientes muçulmanas.
Não, isto não se pode classificar simplesmente dentro das inultrapassáveis questões de fé. Há valores que se sobrepõem, que o nosso nível civilizacional reconhece e de que não pode abdicar.
2 comentários:
Plenamente de acordo, como qualquer pessoa de bom senso. Nada fácil, no entanto, desenhar essas linhas demarcaradoras e fazê-las respeitar. Mais ainda porque há sempre quem esteja disponível para deturpar, extremar posições num ou noutro sentido e se aproveitar politicamente daquilo que devia ser colocado apenas no plano de princípios e valores universais.
Pode não ser claro definir exactamente onde fica a linha de demarcação, em que os valores "universais" (?) se devem sobrepor a fidelidades cegas e tantas vezes superiormente conduzidas. Muitas vezes é bem claro, para "nós", que há situações que estão declaradamente para lá dessa linha.
A questão toda é estar ou não de acordo sobre a existência da linha.
Alguns acham que não existe...
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