É em locais como o documentado na fotografia que se executam actualmente a maior parte dos condenados à morte nos USA. Substitui a famosa cadeira eléctrica que demonstrou algumas falhas e efeitos secundários.
São administrados sucessivamente três produtos: o primeiro deve anestesiar e causar inconsciência, o segundo relaxa os músculos para evitar espasmos e o terceiro, final, pára o coração. Este último é tão violento que não é admitido sequer para matar directamente animais doentes.
Estaria, talvez bem, se funcionasse. Mas nem sempre funciona, como no passado dia 13/12, com o condenado porto-riquenho Nieves Díaz. Ou por as agulhas estarem mal introduzidas nas veias, ou por deficiências no fígado, argumento das autoridades, Nieves Díaz não morreu à primeira. Demorou 34 minutos e necessitou de uma segunda dose.
O problema é que, quando não funciona, não se sabe bem o que aconteceu. Pode por exemplo estar consciente mas já com os músculos sem acção e sentir a entrada e a actuação violentíssima do último componente. Dizem as testemunhas que ele mexeu muito os olhos.
Provavelmente a impressão que isto causa será a mesma em qualquer país, mesmo que não seja num que aboliu a pena de morte de forma pioneira há mais de um século, como Portugal.
Isto passa-se menos de duas semanas antes do Natal num país em que os guardiões dos altos valores cristãos perseguem as cadeias de retalho que se atrevem a promover o Natal sem assumir plenamente o carácter cristão do mesmo.
Só se pode acrescentar: ao menos aprendam a matar bem e com dignidade!
Feliz Natal e muitas prendinhas.
São administrados sucessivamente três produtos: o primeiro deve anestesiar e causar inconsciência, o segundo relaxa os músculos para evitar espasmos e o terceiro, final, pára o coração. Este último é tão violento que não é admitido sequer para matar directamente animais doentes.
Estaria, talvez bem, se funcionasse. Mas nem sempre funciona, como no passado dia 13/12, com o condenado porto-riquenho Nieves Díaz. Ou por as agulhas estarem mal introduzidas nas veias, ou por deficiências no fígado, argumento das autoridades, Nieves Díaz não morreu à primeira. Demorou 34 minutos e necessitou de uma segunda dose.
O problema é que, quando não funciona, não se sabe bem o que aconteceu. Pode por exemplo estar consciente mas já com os músculos sem acção e sentir a entrada e a actuação violentíssima do último componente. Dizem as testemunhas que ele mexeu muito os olhos.
Provavelmente a impressão que isto causa será a mesma em qualquer país, mesmo que não seja num que aboliu a pena de morte de forma pioneira há mais de um século, como Portugal.
Isto passa-se menos de duas semanas antes do Natal num país em que os guardiões dos altos valores cristãos perseguem as cadeias de retalho que se atrevem a promover o Natal sem assumir plenamente o carácter cristão do mesmo.
Só se pode acrescentar: ao menos aprendam a matar bem e com dignidade!
Feliz Natal e muitas prendinhas.
1 comentário:
Venho deixar os mais sinceros votos de um Santo e mágico Natal, recheado de presentes de esperança, saúde e paz.
Beijinhos natalícios. ***
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