Estes ditados, como muitas afirmações e “verdades”, têm uma validade muito dependente do contexto. Fugir de um fogo lentamente não será necessariamente uma garantia de chegar longe.
Li uma vez, já não sei onde, que os obesos activos são mais ponderados nos seus movimentos por lhes ser penoso ir, errar, regressar e recomeçar. Um atleta cheio de energia pode dar-se ao luxo de correr 2 quilómetros para uma deslocação que, bem pensada e planeada, poderia ser feita em 200 metros. O obeso não e, por isso, antes de avançar, verifica bem se está mesmo a tomar o caminho mais curto.
De uma forma geral, uma limitação de recursos força uma melhor gestão. Ou, buscando outra frase feita: “ A dificuldade aguça o engenho”.
Tudo isto a propósito desta “modernice” actual e monótona do rápido/urgente/urgentíssimo. Como já ouvi dizer várias vezes: mais importante do que o que se decide, é decidir rapidamente. E a tecnologia ajuda muito, porque também rapidamente podemos corrigir. Antes de haver telemóveis éramos muito mais organizados e cuidadosos. Tendo limitações de comunicação, tínhamos o cuidado de planear e acordar previamente os programas. Agora, podemos dar-nos ao luxo de “nada combinar” e em cima do acontecimento “acertar agulhas”.
Ou seja, com extrema facilidade, fazemos frequentemente a figura tonta do atleta que corre à toa percorrendo uma distância dez vezes mais do que a necessária.
Também, sendo verdade que as solicitações não são necessariamente regulares, existem duas formas de compensar essa variação. Uma é ajustando a velocidade, reduzindo e acelerando, mas nem sempre se domina bem a inércia. Outra forma é manter a corrida e ir a direito quando a coisa aperta e ziguezaguear quando há menos para fazer. Esta última tem um efeito secundário “excelente” que é transmitir a ideia de que se tem sempre muitíssimas coisas para fazer. Pode ser é viciante!
Li uma vez, já não sei onde, que os obesos activos são mais ponderados nos seus movimentos por lhes ser penoso ir, errar, regressar e recomeçar. Um atleta cheio de energia pode dar-se ao luxo de correr 2 quilómetros para uma deslocação que, bem pensada e planeada, poderia ser feita em 200 metros. O obeso não e, por isso, antes de avançar, verifica bem se está mesmo a tomar o caminho mais curto.
De uma forma geral, uma limitação de recursos força uma melhor gestão. Ou, buscando outra frase feita: “ A dificuldade aguça o engenho”.
Tudo isto a propósito desta “modernice” actual e monótona do rápido/urgente/urgentíssimo. Como já ouvi dizer várias vezes: mais importante do que o que se decide, é decidir rapidamente. E a tecnologia ajuda muito, porque também rapidamente podemos corrigir. Antes de haver telemóveis éramos muito mais organizados e cuidadosos. Tendo limitações de comunicação, tínhamos o cuidado de planear e acordar previamente os programas. Agora, podemos dar-nos ao luxo de “nada combinar” e em cima do acontecimento “acertar agulhas”.
Ou seja, com extrema facilidade, fazemos frequentemente a figura tonta do atleta que corre à toa percorrendo uma distância dez vezes mais do que a necessária.
Também, sendo verdade que as solicitações não são necessariamente regulares, existem duas formas de compensar essa variação. Uma é ajustando a velocidade, reduzindo e acelerando, mas nem sempre se domina bem a inércia. Outra forma é manter a corrida e ir a direito quando a coisa aperta e ziguezaguear quando há menos para fazer. Esta última tem um efeito secundário “excelente” que é transmitir a ideia de que se tem sempre muitíssimas coisas para fazer. Pode ser é viciante!
Com os votos de um de 2007 em ritmo certo!
1 comentário:
Parece-me, mera impressão, que nesta última solução há também quem fique com dificuldade em controlar os ziguezagues e, consequentemente, quando a coisa aperta não consiga ir a direito…
Uma situação do quotidiano em que nos tornamos especialmente ridículos, no que respeita à falta de programação e dependência do telemóvel, é em centros comerciais…
(Estou na Fnac, nos Livros/Novidades. E tu? / Ah!... Eu também estou na Fnac, na Música do Mundo…) :-))
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