Há quem opte por cimentar ou revestir com pedra os seus jardins para não ter mais problemas com relvas e ervas. Se bem que o resultado estético seja discutível, é uma opção pessoal num bem particular.
Situação muito diferente é quando são as autarquias que resolvem transformar espaços públicos em pedreiras. É uma praga que dura já há uns tempos e que continua implacável. Cada vez que se mexe numa praça ou num jardim, não parece haver outra alternativa que não seja cobrir tudo com pedra, criando um espaço árido e desconfortável, gelado no inverno e tórrido no verão. Chamo-lhe “estilo neo-calhau”.
Paradoxalmente, ao mesmo tempo e pelas mesmas autarquias, as rotundas, com ou sem obra de arte central, e acessos rodoviários em geral estão cada vez mais relvados!
A cidade do Porto tem uma boa quota deste “estilo neo-calhau”. Se a mais infeliz é talvez a Praça da Batalha, agora foi mesmo no coração do burgo, na Avenida dos Aliados. Não são necessárias palavras. Basta comparar fotografias do antes e do depois. A conclusão é óbvia e chocante.
Situação muito diferente é quando são as autarquias que resolvem transformar espaços públicos em pedreiras. É uma praga que dura já há uns tempos e que continua implacável. Cada vez que se mexe numa praça ou num jardim, não parece haver outra alternativa que não seja cobrir tudo com pedra, criando um espaço árido e desconfortável, gelado no inverno e tórrido no verão. Chamo-lhe “estilo neo-calhau”.
Paradoxalmente, ao mesmo tempo e pelas mesmas autarquias, as rotundas, com ou sem obra de arte central, e acessos rodoviários em geral estão cada vez mais relvados!
A cidade do Porto tem uma boa quota deste “estilo neo-calhau”. Se a mais infeliz é talvez a Praça da Batalha, agora foi mesmo no coração do burgo, na Avenida dos Aliados. Não são necessárias palavras. Basta comparar fotografias do antes e do depois. A conclusão é óbvia e chocante.
Nota: A segunda foto não é minha. Foi "googleda" de guiadoimigrante.com
3 comentários:
Parte da avenida principal da minha cidade sofreu a mesma razia: substituída a calçada portuguesa e os canteiros floridos por lajes graníticas, com esparsas floreiras de plantas raquíticas e os repuxos da moda, quase sempre desligados, que já vi repetidos em várias localidades. Isto numa terra de nove meses de Inverno e três de Inferno, o que torna a travessia desse espaço uma experiência penosa, boa parte do ano!
:-(
A falência do Programa Polis poupou (não sei se apenas a termo...) o resto da rua...
Infelizmente, um arremedo de "consulta pública" ficou-se pela discussão entre o novo e o velho, conservadorismo e progresso... e muito pouco se discutiu o gosto, a harmonia com o clima e com as gentes...
O "modelo" tem sido adoptado em muitas terras portuguesas e o epíteto neo-calhau assenta-lhe lindamente: muita pedra, um ar despido e novo, monocromático, entediante...
Pois! O mesmo cá p'los Restauradores, infelizmente.
Custa a crer, não custa?
Dá vontade de fugir, para um qualquer lugar onde se possam sentir os elementos.
PS - Ma xe tu vai eu xóia! ;-)
Fim para os incêndios . Petição on line Conto Contigo: http://www.petitiononline.com/fiminc/petition.html
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