Parece lógico que as línguas evoluam. E dentro do universo de cada língua não é claro que essa evolução seja completamente síncrona. Por exemplo: se duas comunidades falarem hoje português igualzinho e deixarem de ter contacto entre elas, só por coincidência é que dentro de uma geração falarão ainda exactamente a mesma língua.
Parece lógico que as divergências nessa evolução serão tanto maiores quanto menor seja o nível de comunicação dentro da comunidade da língua. Parece lógico que uma nação fechada tenha a sua língua específica. Uma variante germanófona no Luxemburgo será assumida como marca identificadora. Se ocorresse numa zona do país Alemanha, seria diminuída face à norma oficial.
Parece claro que vivemos numa era em que o “nível de comunicação” é alto. Por isso, as divergência deveriam ser reduzidas. No entanto, nunca como agora, essas “divergências” foram valorizadas… Porquê? Por se entender que estão em risco? Que daqui para a frente não haverá mais espaço para divergências??? Será porque culturalmente estamos a ficar normalizados?
De todas as formas, parece importante distinguir o caso do flamengo germanófilo, radicalmente diferente do francês latino, do valenciano marginalmente diferente do catalão…
E, nesta confusão… onde ficam os nossos “bês pelos vês” ???
Parece lógico que as divergências nessa evolução serão tanto maiores quanto menor seja o nível de comunicação dentro da comunidade da língua. Parece lógico que uma nação fechada tenha a sua língua específica. Uma variante germanófona no Luxemburgo será assumida como marca identificadora. Se ocorresse numa zona do país Alemanha, seria diminuída face à norma oficial.
Parece claro que vivemos numa era em que o “nível de comunicação” é alto. Por isso, as divergência deveriam ser reduzidas. No entanto, nunca como agora, essas “divergências” foram valorizadas… Porquê? Por se entender que estão em risco? Que daqui para a frente não haverá mais espaço para divergências??? Será porque culturalmente estamos a ficar normalizados?
De todas as formas, parece importante distinguir o caso do flamengo germanófilo, radicalmente diferente do francês latino, do valenciano marginalmente diferente do catalão…
E, nesta confusão… onde ficam os nossos “bês pelos vês” ???
1 comentário:
Terás sido tu que inspiraste o Rui Veloso na escolha do nome do seu próximo concerto??! :-)))
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